Capítulo 2

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Olheo em direção a enorme lua brilhante no céu, fecho os olhos e respiro fundo, ganhando forças para voltar para dentro.

Fui em direção ao meu violão que estava apoiado em cima de algumas caixas que não carregamos para dentro. Por um momento, olhei em direção ao celeiro. Algo nele me deixou curioso, apenas não sei exatamente o que é.


                                  […]


— Há apenas duas famílias nessa vila e os moradores são tão agradáveis.

Eu já estava em minha cama – Que na verdade era um colchão fininho estendida no chão. – tomando meu remédio enquanto mamãe organizava as coisas para mim dormir mais confortável.

— Deixarei as janelas abertas porque a caldeira está esquentando. – Diz e fecha apenas as cortinas.

D

eito e me ajeito de uma forma que me deixe melhor em cima daquele colchão desconfortável.

— Tomou seu remédio? – Ela tapa minhas costas com o cobertor.

— Tomei.

— Como está o cheiro? – Sinceramente?

— Esquisito.

— Está empoeirado?

— Não sei...

— Limparei aqui amanhã – Boceja. —, então não se preocupe.

— Vái descansar, mãe. – Eu a encaro e ela assente.

— Estou indo, querido. – Apaga as luzes e fecha a porta após sair do quarto.

Assim que não escuto mais nenhum som de passos, ligo o abajur que estava ao meu lado e tiro meu caderninho de baixo do colchão.

                        "Triste luar


                         Não toque!"     

        

                                     – Kim Taehyung.


Folheio algumas páginas, paro em uma que eu não havia terminado e começo a escrever, logo as lágrimas começam a cair de meus olhos.


"A escuridão dentro de mim

Minha experiência é sem sentido

Podridão e decadência

Matam minha alma!"


Estava distraído – Chorando. – quando escuto um barulho vindo da janela e sento bruscamente, me virando para ver o que é.

Encaro a janela mas não vejo nada e, por isso, volto a deitar, ainda fungando levemente.

Se passa uns segundos e escuto novamente o mesmo barulho, mas agora, junto de um rosnado.

Levanto da cama assustado e corro para o quarto da minha irmã.


— Jennie, acorda, tem algo lá fora! – Sacudo ela, sem resposta. — Acorda, por favor! – Insisto já quase chorando novamente e ela se senta no colchão, aparentemente irritada.


— Mamãe, o Tae não quer me deixar em paz! – Grita e se deixa, enquanto eu a olho incrédulo.


Vou ao quarto da minha mãe e vejo ela dormindo profundamente, atirada no colchãozinho desconfortável. Ela está tão cansada...

Ao ver essa cena, descarto completamente a ideia de acorda-lá e fecho a porta. Eu mesmo irei ver o que é!


[…]


Pego uma pá e caminho lentamente, sempre olhando para todos os lados possíveis, tomando o maior cuidado.

Escuto os mesmos barulhos de algo se movimentando e vejo que agora os sons estão vindo do celeiro. Caminho até ele e abro a porta enferrujada, fazendo um barulho agoniante. Olho para dentro e a única luz que tem ali é a da lua no céu.

Do os primeiros passos para dentro do lugar, meio hesitante e com a pá em minha frente, na intenção de me defender, seja lá do que for.

Já no fundo do local, encontro uma outra porta velha e enferrujada, esta que estava destrancada e entreaberta. Algo me diz para não abrir a porta e sair logo dali, mas minha curiosidade sempre fala mais alto.

Abro a porta e paraliso no lugar. Havia um animal enorme em minha frente, rosnando e em posição de ataque. Não consegui ver como é ele e nem que tipo de animal era pois ali dentro estava totalmente escuro e isso dificultou para mim indentificar que espécie era.

Começo a dar pequenos passos para trás ao ver que ele estava vindo em minha direção, mas por conta do pânico, não conseguia correr.

Finalmente desperto do transe quando percebo o que está acontecendo e começo a gritar, fazendo o bicho se assustar e rosnar alto para mim.

Por conta do susto, o animal reage e corre em minha direção, me derrubando no chão e fugindo após sair do celeiro. Um gemido sai de minha boca por causa da dor do impacto e por conta de um arranhão que acabei levando do animal desconhecido.

Não demora muito e começo a ouvir vozes e percebo que é minha mãe e minha irmã que, provavelmente, acordaram com meus gritos.

— Meu Deus, Tae, cadê você? – Escuto minha mãe falar, aparentemente bem preocupada. – De onde esse barulho veio?

— Veio de lá, mamãe! – Jennie responde. Após uns minutos elas conseguem me encontrar e se apressam a me tirar dali, fazendo milhões de perguntas como "O que aconteceu?", "Por que estava lá?", entre outras.

Eles só não sabiam que havia mais alguém entre eles, observando atentamente tudo, mesmo sem entender nada.


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Me desculpem se tiver algum erro.

Até o próximo capitulo 🌸

A Werewolf BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora