Truth Teller

Cicatrizes

Ele a encontrou sentada no chão na floresta, as costas dela pressionadas contra uma árvore enquanto a enorme cabeça de Celeste se aninhava em seu colo. Uma garrafa de bourbon na mão. A fera o viu primeiro e rosnou seu descontentamento com a presença dele. A bruxa não pareceu notar. Ela simplesmente continuou distraidamente acariciando a cabeça do animal.

Klaus veio se sentar ao lado dela. Ela parecia congelada; olhando para o espaço. Ela estava longe deste momento, longe dele. Ele não gostou quando ela tinha ido brevemente lá antes e ele gostou ainda menos agora. Mas isso foi o que ele fez. Embora não tivesse sido sua intenção, ele a machucou. Rasgado em velhas feridas e esfregou-as cruas. E agora ele não sabia como consertar isso.

Ao longo de sua história relativamente curta, mas quadriculada, Bonnie Bennett sempre foi honesta com ele, mesmo quando não tinha motivos para estar. Ele supôs que ela não merecia nada menos.

"Pouco depois de Hope nascer", ele começou, nem mesmo certo de que ela estava ouvindo. "Mandei-a para morar com Rebekah. Entre a minha guerra com Marcel e os incontáveis ​​inimigos que eu acumulei, ela corria perigo constante. Sua mãe e eu concordamos que era do interesse de Hope que ninguém soubesse de sua existência." Ele olhou para a bruxa, esperando ver algum sinal de reconhecimento, mas não encontrou nada. Implacável, ele continuou.

"Então, uma recém-ressuscitada Ester ressuscitou meu pai."

A testa de Bonnie franziu ligeiramente. "Mikael?" ela perguntou suavemente. A agradável voz rouca de sua voz foi substituída pela crueza sussurrada de muitas lágrimas.

"Não, Ansel ."

O sulco na testa dela se aprofundou em confusão. Quando entendeu, seus olhos se arregalaram e ela olhou para ele espantada.

"Eu o conheci ... t alked a ele." Ele descansou seus antebraços nos joelhos. "É uma coisa inquietante ter o que poderia estar de repente encarando você no rosto. E eu pude ver isso, Bonnie. Eu vi o tipo de pai que ele teria sido. Eu vi o tipo de homem que eu estaria sob o seu Eu vi o homem que eu ainda podia ser, se ele estivesse por perto, ele estava lá, tudo o que um pai deveria ter sido, tudo o que Mikael era incapaz de ser, a ideia de que depois de todo esse tempo eu poderia ter isso. "

Klaus estendeu a mão e gentilmente pegou a garrafa de bourbon da mão dela, tomando um gole. "E então ele me disse que sabia que Hope vivia. Que, como alfa de sua manada, ele sentia a vida de todos aqueles que compartilhavam seu sangue."

"O que você fez?" Ela recuperou a garrafa e tomou um gole antes de devolvê-lo.

"Eu o matei." Ele disse as palavras tão simples. E, no entanto, ele involuntariamente ficou tenso, aguardando seu julgamento.

Bonnie assentiu: "Você não confia nele."

"Como eu poderia? Eu não o conhecia . Ele poderia ser usado contra mim. E havia uma vida minúscula que eu nunca esperei que o cuidado considerasse tão caro. Sua segurança tomou precedência sobre meus desejos. E eu desejei , Bonnie. "

"Você se arrepende?

Klaus pensou por um momento. "Se eu tivesse que fazer de novo, eu faria o mesmo. Há chances que estou disposto a levar com a minha própria vida que não vou tomar com a de Hope. Mas o que me acorda todas as noites, o que me atormentava no jardim de Marcel, é uma pergunta e uma resposta: Será que Hope era meu único motivo para matar meu pai ou havia outro?

"Estava lá?" Bonnie estava completamente sobrecarregada pela cabeça de Celeste, mas ela se contorcia o máximo que podia para encará-lo.

Klaus assentiu. "Eu sabia o que a presença dele traria. Eu sabia como isso me influenciaria. E uma parte de mim que temia essa mudança. Temia que isso me enfraquecesse, fazendo com que aqueles que me cercam fossem mais vulneráveis. Eu sou quem eu sou porque tem me manteve seguro e isso manteve as pessoas a minha volta em segurança. Ansel teria arriscado isso. Portanto, sei que, mesmo que a segurança de Hope não fosse um fator, eu o teria matado de qualquer maneira para proteger quem eu sou. "