Truth Teller

O fim é o começo

Os olhos de Jeremy se abriram devagar, precisando de tempo para se ajustar à luz fraca. O frio que emanava do piso de concreto sobre o qual ele se deitava começava a infiltrar-se em seu corpo, gelando-o. Ele estava em uma cela. Ele estava no porão de Salvatore. Seu corpo se sentiu machucado e machucado quando ele tentou se sentar, lembrando como ele tinha chegado lá em primeiro lugar.

Entrara em Mystic Falls sob o manto da noite e dirigiu-se à pensão sem ser detectado. Ele assistiu a casa por várias horas sem sinal de Elena. Pelo que ele podia ver, todos estavam se preparando para sair. O mais provável é começar a viagem para Maryland. Com tantos corpos indo e vindo, foi fácil entrar e se misturar. Mas ainda não há sinal de Elena. Ele havia conseguido verificar todo o primeiro andar e estava prestes a ir para o segundo, quando se sentiu subitamente parado. Ele podia se mover ou pensar. Ele só podia sentir quando se sentiu sendo derrubado no chão e chutado até que tudo ficou preto.

Bonnie estava certo. Eles o pegaram. E ele não estava mais perto de descobrir o paradeiro de sua irmã.

Um gemido fraco e cheio de dor veio das sombras da parede mais distante. Jeremy virou-se para encontrar sua fonte.

Ela estava sentada no canto, os joelhos puxados até o peito. Sua cabeça estava curvada com a cortina escura de seu cabelo escondendo seu rosto.

" Olá ...?" Ele gritou fracamente, seus ouvidos pegando sua respiração fraca.

" Jer ... Jeremy?" Ela chamou, sua voz crua.

" Elena?" Ele cautelosamente se aproximou dela. O que ela estava fazendo aqui? Bonnie disse que as bruxas estavam usando seu sangue, mas que ela parecia bem. Então, por que ela foi jogada no porão? Eles a usaram e a deixaram de lado?

O doppelganger levantou o rosto manchado de lágrimas. Sua pele estava fria e úmida ao toque, sua respiração rasa.

" Eu vou nos tirar daqui, ok?" Ele não tinha ideia de como, mas Elena estava tremendo tão violentamente em seus braços que ele sentiu a necessidade de tranquilizá-la. Para acalmá-la para que ele pudesse descobrir exatamente o que ela estava fazendo ali.

Elena já estava sacudindo a cabeça entorpecida. "Não ... você não pode ... é tarde demais para nós."

" Não diga isso. Estamos em consertos piores do que isso, certo?"

" Nós tivemos Bonnie então; ela não está aqui agora", Elena respondeu, sua garganta seca e rouca.

" Eu sei. Mas nós não precisamos que Bonnie saia disso. Só precisamos pensar."

As mãos de Elena se fecharam em punhos, agarrando a camisa de Jeremy. "Não ... não você está errado ... eu preciso de Bonnie".

Jeremy assistiu, em meio ao horror, à medida que a esclera negra se formava ao redor dos olhos do doppelganger. Ele lutou para libertar-se do seu aperto, mas suas mãos se tornaram como ferro.

" Eu preciso de Bonnie, querido menino. E é hora de eu ir buscá-la", Elena explicou antes de puxá-lo para ela com força, as presas descendo.

Jeremy sentiu seu corpo levantar antes que suas costas batessem no chão de concreto. Dentes rasgaram a carne de sua garganta quando a ouviu beber avidamente.

Seu corpo ficou frio rapidamente quando os pensamentos em sua cabeça começaram a desaparecer na escuridão; O último dos quais perguntando se ele realmente esperava que isso terminasse de outra maneira.