O Filho Do Presidente • Gay

Capítulo 2

Leon observava o homem ao chão que acabara de "neutralizar".

–– Parece que ele não é um zumbi. – Resmungou à si mesmo.

O experiente policial andou pela casa em busca de uma saída. Achou um pequeno porão cheio de ossos e crânios. Ele quase se sentiu enjoado.

–– Espero que Scott esteja Bem.

Leon não achou uma saída em baixo, só lhe restava verificar a parte de cima da casa. A única saída era uma janela não tão baixa. Ele Percebeu que os estranhos invadiam a casa à sua procura e não teve escolha.

–– Merda, isso é  alto pra Caralho! – Resmungou. Mas que alívio não durou muito Porque ao levantar para seguir em frente, se viu cercado por mais daqueles moradores que não pareciam gostar de visitas ali.

–– Tudo bem. Eu só quero saber do Garoto, nada mais.

–– Matem-no! – Os estranhos  correram em sua direção, mas o policial, experiente como era foi mais rápido e em menos de 30 segundos, seus inimigos estavam mortos no chão.

–– Merda! Parece que vocês não deram sorte. – O policial ria observando o caminhão e o carro junto da ponte cachoeira abaixo.

Seguindo em frente com sua missão, o sobrevivente de Raccon City continuou por um caminho estreito e encontrou uma pequena cabana. Adentrou a mesma e viu que não tinha ninguém. Não havia nem teias de aranha alí.

Leon seguiu seu caminho, andando, não deixando sua guarda baixa, ele não sabia quando mais daqueles malucos o atacariam. Viu uma placa estranha, com dois crânios amarrados em dois pedaços de pau que formavam um X.

–– Parece algum tipo de aviso. Eu tenho um mal pressentimento sobre isso.

O policial escutou um gemido, mas não um gemido humano e sim o de um cachorro. Seguiu o som e encontrou um lobo branco preso à uma armadilha de urso.

–– Que ótimo! – Sorriu irônico.

–– Ok, eu vou te soltar amiguinho, mas não pense em me atacar ouviu bem?

Com todo cuidado, tirou a pata do animal da armadilha e se afastou esperando que o lobo fosse pra cima dele, mas ao invés disso, o bixinho apenas entrou no meio das árvores e sumiu na floresta.

Ele seguiu seu caminho e viu uma outra placa, agora com uma seta e ela apontava para frente.

–– Bem, acho que a Vila deve ficar mais a frente.

Ele não havia se tocado de que haviam armadilhas alí quando viu o animal preso em uma, só se deu conta mesmo quando viu linhas explosivas nas árvores e se atentou a andar com cuidado para não pisar em uma armadilha de urso.

–– Forasteiro! – Ouviu alguém gritar e se escondeu atrás de uma árvore.

–– Merda! – O policial observou e viu que havia apenas um homem, não quis esperar os outros aparecerem e tratou de se livrar logo dele. Usou sua faca, ele aprendera poucos minutos atrás de que fazer barulho e ser percebido não era uma boa ideia. E achando que não encontraria mais ninguém, seguiu seu caminho. Encontrou uma outra cabana, nessa havia uma mulher pendurada pelo rosto na parede, alguém tivera o trabalho de enfiar um garfo de trabalhar na roça no resto dela e deixá-la pregada na parede.

–– Acho que não há discriminação sexual aqui. Melhor achá-lo logo. – Leon já começava a ficar bastante preocupado com Scott, se ele estava bem.

O policial seguiu dando de cara com mais dois homens que guardavam uma ponte.

–– Alí está! – Qual era o problema dessas pessoas? Leon pensava, exatamente todos os que o viam gritavam algo parecido como "Peguem-no".