15 - Kim Namjoon

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Namjoon desceu as escadas do apartamente quase rolando degraus abaixo. Maltido dia em que o elevador decidiu dar defeito, tinha algo muito importante para fazer e já estava atrasado.
Tentou evitar o porteiro, mas o mesmo o parou para conversar e mesmo dizendo que estava atrasado, o senhor insistia em contar para ele como havia sido a viagem de férias que fez com a esposa e os filhos.

Depois de perder preciosos minutos, Namjoon se viu obrigado a sair correndo pelas ruas de Seul, já que nenhum táxi queria parar para ele.
Por que tudo estava dando errado naquele dia?

Virou a esquina correndo tão rápido que esbarrou numa senhorinha que passava derrubando suas sacolas. Ajudou-a a recolher suas coisas se desculpando todo o momento. E assim perdeu mais uns preciosos minutos.

Estava correndo feito louco, sem parar um minuto se quer para respirar. Se não conseguisse chegar a tempo teria que esperar mais uma semana para vê-los de novo e ele não ia conseguir esperar de novo.
Precisava vê-los, precisava ver seu filho e sua amada, nem que fosse de longe.

Quando estava atravessando a rua viu um carro preto parar em frente a clínica. Ele olhou a placa do carro assim, confirmando o que já sabia: era eles.
Se apressou em correr ainda mais rápido sem se importar com os carros buzinando por ter atravessado na frente deles. Chegou no estacionamento no momento exato em que a porta do carro se abria. Viu sua ex-esposa sair indo abrir a porta de trás. Ela continuava linda como sempre, parecia que os anos não passavam para ela. Ela continuava com aquela mesma carinha de quando eram criança.

Namjoon sentia tanta falta dela. Mas agora era tarde demais para ter arrependimentos, ele havia feito sua escolha, havia escolhido seu trabalho ao invés de sua esposa e mesmo depois de saber que seria pai, ele nem se quer tentou consertar a besteira que fez.

(S/N) abriu a porta do carro e Namjoon prendeu a respiração ao ver o filhinho sair do carro usando uma máscara de ar. Ele só tinha quatro anos e já estava passando por tanta coisa.
O garoto nascera com um problema em um dos pulmões que o impedia de respirar direito. Toda segunda ele tinha que ir numa clínica fazer uma bateria de exames. E esse era a única chance que Namjoon tinha de vê-lo. Já havia tentado várias vezes falar com a (s/n) para que ela deixasse ele falar com o filho, mas ela nem atendia suas ligações.

Estava tão ansioso para ver o filho, que nem se escondeu atrás de algum dos carros parado como de costume. E enquanto (s/n) pegava sua bolsa e as coisas do garoto, ele se virou para Namjoon e inclinou a cabeça para o lado curioso. A máscara tampava quase todo seu rostinho, mas Namjoon podia ver claramente as covinhas do garoto... suas covinhas.

Acenou para o garotinho e sentiu seu coração bater ainda mais rápido quando o mesmo acenou de volta. Será que ele sabia quem ele era?
Tomando coragem, Namjoon foi se aproximando deles lentamente parando a poucos metros deles, quando (s/n) se virou olhando surpresa para ele.
Eles ficaram se encarando, até qur uma vozinha os tirou do transe em que se encontravam.

- Você é o meu appa? - O garotinho perguntou colocando a máscara pro lado. - Eu vi uma foto sua... Omma disse que você é meu appa, é verdade?

- S-sim, - Namjoon disse se abaixando na sua frente para ficar da sua altura, - eu sou.

O garotinho abriu um imenso sorriso para ele revelando ainda mais suas covinhas e depois pulou em seus braços. (S/N) fez mensão de impedi-lo, mas depois mudou de ideia. Namjoon segurou o garoto sentindo pela primeira vez seu filho em seus braços.

Era uma sensação tão boa, o que estava sentindo naquele momento não podia ser explicado em palavras.
Olhou para (s/n) que os observava com um leve sorriso no rosto e olhos marejados.

- Eu sempre te vi, - ela disse. Sua doce voz era música para seus ouvidos, ele podia sentia cada pêlo do seu corpo se arrepiar só de ouvir sua voz. - Você definitivamente não sabe se esconder, oppa.

Ele deixou um sorriso escapar de seus lábios.

- O que você quer, oppa? Por que só apareceu agora depois de quatro anos ?

Namjoon colocou o garotinho no chão, que correu para a mãe abraçando suas pernas. Ele tinha suas covinhas, mas era igual a ela. Olhos da cor de mel, lábios pequenos e cabelos castanho escuros. Eles tinham até as mesmas pintinhas.

- Eu tentei aparecer antes, eu juro que tentei, mas não tive coragem - ele disse. - eu soube que ele piorou, então achei que deveria vê-lo... Eu tentei ligar pra você, mas você nunca me antendia... Sua mãe me contou que você trazia ele toda segunda aqui nessa clínica, foi então que eu começei a vim aqui... Eu precisava vê-lo com meus próprios olhos, ver o que o nosso amor gerou.

A garota enxugou rapidamente uma lágrima que desceu pelo seu rosto sem que ela permitisse.

- Eu quero ajudar! Vocês não precisam passar por tudo isso sozinhos.

Ela olhou para o filho passando a mão em seus cabelos rebeldes. Ele parecia feliz, sempre disserá que queria ver o pai e ela não queria estragar aquele momento brigando com Namjoon. Então, relutante, ela deixou que ele fizesse companhia a eles naquele dia, deixou que ele entrasse mais uma vez em sua vida.

- Prometo que dessa vez eu farei as escolhas certas.

Naquele dia Namjoon voltou para casa mais feliz, como não se sentia a anos. Pois sabia que no dia seguinte poderia ver seu filho... Agora, ele não teria mais que esperar semanas para vê-lo, apenas horas, e aquilo, por enquanto, já bastava.

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Desculpe se não ficou muito bom, eu andava meio sem ideias para imagines e não sabia ao certo o que escrever.

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