Capítulo 8

10 2 0
                                    

S/n pov on

Pois é, se passaram duas semanas desde a trégua, minha nova amizade.

Como eu agradeço por ter yoonie em minha vida, especialmente nesse momento. Agora que já temos intimidade o suficiente, ele me contou seu passado, que, por incrível que pareça é parecido com o meu, fora a parte das drogas...quer dizer, não cheguei a esse ponto.

Ele sabe minha vida de trás pra frente e eu sei a dele.

Além dessa incrível nova amizade, estou saindo com um cara, o nome dele é Mark.

Ele é gentil, legal, fofo e muito engraçado. O melhor é que ele respeita minha relação com meu açucarzinho preto.

Chamo yoongi assim desde que descobri que seu apelido era, suga.

Esse menino, além de ser um tremendo de um fofo é lindo.

Nós ficamos, várias vezes e cada vez mais eu recuo, pelo simples medo de sofrer como minha mãe.

Sei que fiz a dor de minha mãe se multiplicar mas, às vezes sinto que, a maior marca deixada pra trás foi a minha.

Eu tenho medo de me apaixonar, de me render a alguém e essa pessoa despedaçar minha vida, de perder o amor que sobrou em mim.

Eu já falei pro yoon, ele disse que não lembra do que sentiu quando seus pais se separaram, segundo o mesmo ele não sentiu nada que fosse considerado real pois, estava sempre alimentando seu vício em drogas ao invés de se concentrar em se manter lúcido.

Hoje, é terça-feira e eu tenho um encontro com o mark.

Me sinto relativamente bem, quer dizer não como eu me sinto quando estou com meu açucarzinho preto mas, bem.

Não sei porque mas, o único que me ouviu depois de tudo foi o meu oppa, Yoongi.

Ele disse que era porque ele tinha se identificado comigo e com a minha história, disse que foi julgado como eu, disse que se pudesse sofria no meu lugar.

Antes eu dizia:" se tem capeta pior que yoongi, não desejo o prazer de sua presença nem pro meu pior inimigo."

Mas agora eu digo:" existe anjo melhor que yoongi? Se existir quero o mesmo cuidando da vida do meu melhor amigo, yoonie.

(...)

Mark me levou a um restaurante, simples e acolhedor com um ar de...família.

-s/n, o que vai querer?

-eu não sei mark, me dê o cardápio.

-ahh, okey.-disse me entregando o cardápio-

-já te falei que você é lindo?

-sim.

-já te falei que você é fofo?

-sim.

-sim, sim, sim!

-linda, gostosa, fofa e carinhosa.

-sim, sim, sim, sim!

Conversamos mais um pouco e ele disse que pretendia virar um engenheiro hidráulico.

Tem como ser mais fofo?

-s/aaaaaaaaa

-yah diga tuan.

-você não acha que os pedidos estão demorando demais?

-mas mark, pedimos à uns dez minutos, no máximo!

-pra mim estão demorando! Já volto, linda.

-tá.-disse e o segui com os olhos-

(...)

Real, oficial, eu sou tão escrota que nem um calouro me aguenta!

Ah não, não acredito nisso. Só estava sendo eu mesma, como pude ser tão iludida? Como? Sabia que isso iria acontecer, que eu nunca mais iria achar alguém que me amasse! É um ciclo, né mãe!

Ok, ok a última piada foi meio pesada mas, estou revoltada.

Me desperto de minhas teorias em relação ao desaparecimento de mark, quando o garçom me chama e mark se encontra ajoelhado no palco do restaurante.

Não contive as lágrimas, elas eram de desespero, não de emoção.

Não quero nada a sério, ao menos não por um grande período de minha vida.

-...s/n/c, aceita ser minha namorada?

-mark...mark...eu...eu-disparo correndo contra o tempo pensando no porquê de eu ter fugido daquela forma.-

Não creio que o neguei, pelo meu medo, pela minha insegurança acabei iludindo um pobre menininho.

Me sinto extremamente culpada, por não ter correspondido mas, ao mesmo tempo confusa.
Será que estou com medo ou sinto algo a mais por outra pessoas? Se sentir, quem?Por quê?
Como?

@bleubleuvesuga

Br-28/09/18

(680) Palavras

De pura insônia

20:50

Meu invasorOnde histórias criam vida. Descubra agora