capitulo 1

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Eu queria tudo naquele momento...
Correr, pular, gritar, bater em alguém...
Fazer tudo que eu pudesse.
Mais porque não faço?
Porque neste momento estou deitada em um droga de cama de hospital...

Mãe-tem certeza de que você está bem minha filha?- ela pergunta pela décima vez.

Eu- já falei que sim mãe! Mais se a senhora continuar á perguntar vou ser obrigada a pular daquela janela, aí sim não vou estar nada bem- falei sorrindo para ela ao apontar para a janela do quarto que eu estava no terceiro andar.

Mãe- desculpe, é que para uma mãe que teve uma filha em coma por um ano e meio não é nada fácil- ela disse com os olhos fixos nos meus.

Eu- maãee, eu estou bem, parece que eu dormi ontem e acordei hoje normalzinha- falei dando de ombros- mais só de pensar que eu dormi por uma eternidade é desacreditavel- falei sorrindo da minha trágica situação.

Mãe- isso não é coisa de rir Isabella- ela me repreende.

Eu- tabom, desculpa- levantei às mãos em sinal de rendição- mais fala se isso não se torna engraçado?- comecei a rir novamente e ela revira os olhos- tá parei, senhorita Marta.

Fiquei ali zoando ela mais um pouco.
Já estava morta de fome, e aquela gororoba que a enfermeira trouce não estava com uma cara nada boa...

Eu-  Maaãeee , eu não vou comer esse vômito de bebê nao -  choraminguei - fala pro mayke trazer uma comida de verdade, por favor- olhei pra ela mais aí me toquei que eu não tinha perguntado sobre ele- falando nisso mãe, onde está mayke?

Ela deu um suspiro pesado e desviou o olhar do meu, aí tem coisa.

Mãe- depois que descobrimos que você estava em coma ele vinha todos os dias te ver, mais no começo ele tinha muita esperança que você logo acordaria, mais aí se passaram um mês, dois meses, três meses, e nada- deu um suspiro- ele se sentia culpado Isa, por isso ter acontecido com você, e para "ele"- fez aspas com as mãos- ele não queria ver a irmã mais nova e predileta morrer. Então ele descidiu ir embora para o Rio de janeiro e esquecer tudo oque passou aqui - abaixou a cabeça.

Eu- mais isso não foi culpa dele mãe!- falei me ezautando- em momento algum ele me forçou a beber todas e ficar em coma por isso- dei um longo suspiro ao imaginar meu irmão indo embora e passando por tudo oque ele passou.

Nois dois sempre fomos muito unidos, tipo unha e carne, apesar de sermos três filhos, sendo: Michele a mais velha, Mayke o do meio, e eu Isabella a mais nova.

Eu sempre gostei de viver tudo intensamente, não digo fazer altas loucuras, mais sim não deixá-la passar em branco.

Mãe- seu irmão teve muito medo, ele não sabe que você está acordada- á olhei- toda vez que ele liga e eu toco no assunto que tenha você no meio, ele já muda ou às vezes até desliga.

Eu- e como vão falar pra ele que eu tô acordada e viva ?

Mãe- o aniversário dele está chegando- parou e pareceu pensar em alguma ideia - oque acha de irmos para lá ?.

Parei pra pensar, meu irmão ficaria feliz em me ver certo?... Ou só eu penso isso pela expressão que minha mãe mostrou.

Eu- espero que tejamos fazendo a coisa certa- ela apenas concordou...

Eu estava doida pra voltar a vida normal, e nada paranormal, aqueles barulhos de aparelhos estavam me enlouquecendo, não tava aquentando mais nada ali.

Ouvi um " colisença" e logo uma enfermeira entrou, com aquelas roupas que eram tão brancas que meus olhos ardiam. Exagero? Nada kkkk.

Enfermeira- tudo bem? Vou tirar esses parelhos de você, e fazer alguns exames, dependendo do procedimento você irá receber alta amanhã de manhã.

Eu apenas concordei com a cabeça, e olhei-a desconecta-los de mim, e logo a paz veio por aquele barulho infernal ter sido desligado. A enfermeira pegou sua prancheta que tinha largado em cima da cama e saiu .

E mais uma noite estava chegando, a alegria era de saber que reveria todos de volta. Mais a preocupação era saber se ainda era tudo como antes....

simplismente aconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora