capitulo 2

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Cheguei em casa, e logo fui parar na cozinha, Já estava com saudade das comidas da Zefa. Mesmo pra mim eu ter dormido em um dia e acordado no outro, eu estava morta de sono também.

Eu- Zeeeefaaa- dei um grito nela ao chegar na porta da cozinha.

Zefa- Oooh minha piquena, já estava com tanta saudades- veio ao meu encontro e me puxou para um abraço- essa casa não é a mesma coisa sem você por perto.

Eu- Mais Zefa eu dormi e acordei ontem- comecei a rir e em troca eu levei um tapa como resposta.

Zefa- Não se brinca com isso Issa, a gente podia ter te perdido sabia?- feiz cara feia pra mim.

Eu- Ta bom Zefinha, não brinco mais com isso não,- abracei ela novamente rindo.

Zefa- Bom mesmo!- afirmou- agora senta aí que eu tô fazendo aquela macarronada pra você com tudo que se tem direito- sentei na bancada e coloquei os pés no banco que tinha ali.

Eu- o cheiro está muito bom em zefinha- puxei o ar forte e fechei os olhos sentindo aquele cheirinho bom invadir o ar.

Após eu comer quase tudo, fui obrigada pela minha mãe a tomar um banho e descansar, e como eu não posso ir contra a boa vontade de minha mãe fisso tudo bonitinho....

Quando eu acordei, eu tomei outro banho e desci para a sala, quando eu estava na metade na escada escultei minha mãe falando com alguém pelo celular...

Mãe- meu filho me esculta só dessa vez....você vai gostar...é sobre isso sim...sim!... Tem certeza?...tabom não falo mais nada...ok...então sobre seu aniversário... Sim meu filho eu vou... E tenho um presente para você...claro que é bom... Você tem certeza que não quer saber sobre oque eu quero te contar?...ok...fique ciente que você vai se arrepender de egnorar isso... Tabom então...- pelo sentido da conversa, eu soube que era mayke. Fiquei ali mais um pouco e então quando ela desligou eu desci.

Eu- Oi, tá tudo bem por aqui?- falei indo perto dela que estava de costas para as escadas.

Mãe- Oi minha filha, tá tudo bem sim! Dormiu bem? Tá com fome? Tá sentido alguma coisa?- ela falou toda sorridente vindo em minha direção.

Eu- Para né mãe, não dou mais aquela criança bobinha não- falei fazendo careta pra ela que revirou os olhos- já tou bem grande pra ser tratada assim, acha não?

Mãe- acho não !- revirou os olhos- pra mim meus filhos sempre vão ser crianças!.

Revirei os olhos e fui caminhar até a  cozinha.

Eu- Zefa, você sabe do meu celular?- falei pegando um copo com suco detro da geladeira.

Zefa- estava com seu irmão, ele disse que iria guardar pra você quando acordace, mais ele acabou indo embora e levou com ele- falou de costas para mim, já que estava lavando louça.

Eu- Você poderia me falar mais de tudo que andou acontecendo por aqui né? Já que eu estava em meu belo sono de princesa- falei a última parte sorrindo pra ela.

Zefa- e oque você tanto quer saber assim?- sentei na bancada e olhei pra ela que ainda sim estava de costas.

Eu- Tudo Zefa, sobre Mayke, sobre Michele que até agora não escultei falar dela, sobre a minha mãe e meu pai, sobre meus colegas se vieram aqui. Quero saber de tudo Zefinha.

Ela ficou meia inquieta, sem saber por onde começar.

Eu- vou perguntando e você respondendo pode ser ?- perguntei já que ela demorou a começar falar, ela apenas concordou com a cabeça- Porque o Mayke foi embora?

Zefa- no dia em que vocês saiu para comemorar o aniversário dele na boate, sua mãe já tinha brigado com ele por estar levando a filha de menor para uma boate, onde teria tudo de errado em um só lugar, ele convenceu sua mãe e seu pai, porque queria, que queria te levar ja que era o aniversário dele de 18 anos, aí vocês foram, mais no meio da madrugada ele ligou para o telefone aqui de casa falando que vocês estavam em um hospital, e logo quem atendeu foi seu pai- suspirou- seu irmão falou que você tinha bebido muito, e do nada desmaiou, seu pai já começou a chinga-lo e brigar por telefone falando que ele era um inrresponsavel, e então descobrimos que você estava em coma por bebida alcoólatra, e de tanto seu pai brigar com seu irmão que ele tinha sido o culpado, ele acabou acreditando, no começo ele tinha muita esperança que você acordaria logo, mais aí veio um mês, dois meses, três meses, e a fé dele foi diminuindo então ele foi diminuindo a frequência em ir te ver no hospital, ele tava muito mal, se culpava demais, mal comia só ficava naquele bendito quarto e quando saía chegava de madrugada bêbado chorando por não ter a irmã predileta perto dele- ela virou para me olhar, eu estava quietinha olhando pra ela e imaginando a cena acontecer em minha mente- seu irmão sofreu muito, muito mesmo, ele ainda sente sua falta, sua ausência foi doendo de mais pra ele, então ele descidiu ir embora e começar do zero, e não queria mas sentir aquela culpa que todos falavam que era dele, então ele não quis mais saber de você- suspirou.

Eu- Mais a culpa não foi dele!- falei firme- eu que pedi pra ele me levar, pra convencer papai, e mamãe, eu não queria que ele passace por isso tudo assim sozinho, eu só queria tar aqui com ele- coloquei a mão no rosto- ele deve ter sentido uma dor muito forte- olhei para Zefa e ela apenas concordou com a cabeça.

Zefa- Mais, vocês vão se ver logo e ele vai ver a alegria de volta!- tentou conforta.

Eu- Será que ele ainda vai me tratar como antes? Ou vai me tratar mal pelo oque eu fisso?

Zefa- ele pode até te regeitar no começo mais eu sei que meu filho tem um bom coração- deu um sorriso de lado.

Zefa era a governanta da casa cuidou de todos os três filhos de dona Marta, então  era como nossa segunda mãe.

Era estranho saber que eu fiquei em coma, se eu não sentia nada, e não lembrava de ter desmaiado, eu lembrava de tudo menos dessa parte, só não queria ter feito isso com meu irmão, sei que papai deve ter culpado ele e humilhado ele, já que ele acha que nenhum de seus filhos são responsáveis ao bastante pra ele, mais mesmo assim desculpa irmão...

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⏰ Última atualização: Oct 10, 2018 ⏰

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