Epilogue

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Draco sorriu satisfeito com a vista bonita dos fogos de artifício que a varanda de sua cabana no alto de uma montanha os presenteava. Estavam comemorando o ano novo chinês.

A Ásia era um continente extremamente frio durente o inverno, mas estava sendo uma experiência única viver sua segunda gravidez enquanto viajava de país em país ao lado das pessoas mais importantes do mundo para si: Harry, Henry e Harriet.

Sua barriga de oito meses era seu vício, adorava deslizar suas mãos por ali, sentir sua filha chutar, estava tão conectado à sua bebê.

Se assustou quando braços envolveram sua cintura larga e a barba que tão bem conhecia roçou em seu pescoço imaculado. Harry esfregou o rosto ali manhosamente, aspirando o cheiro do perfume do marido.

- Henry estava animado contando sobre os bonequinhos que comprou para ele. - disse, quando enfim sentiu-se saciado do cheiro amadeirado, mas não cessou as carícias, deslizava os lábios em um carinho doce pela pele do pescoço.

- Ele passou o dia inteiro brincando com eles, foi a minha melhor aquisição em meses. - riu, virando-se. - Pude descansar os pés a tarde inteira enquanto assistia um bom filme. - elevou os braços e contornou o pescoço do moreno com os mesmos.

Assistir os fogos de artifício era uma vista incrível, mas vê-los refletidos nos olhos verdes do amado era ainda melhor.

Perdeu o fôlego encarando-o. A cada dia Potter ficava mais bonito, não era possível. Era como vinho, quanto mais velho melhor.

Gostoso.

Apertou as mãos no pescoço do mesmo, adorava passar as mãos por sua pele macia e dourada, os músculos firmes contra as suas digitais.

Desceu mais os toques, acaricou a barba volumosa e o puxou para si pelo maxilar.

Seus lábios se partiram e suspirou contra a boca carnuda, mordendo o lábio inferior grosso em seguida.

Queria-o tanto...

- Harry... - gemeu manhoso, os mamilos sensíveis por conta da gravidez já duros roçando contra o tecido do suéter rosa.

- Sim, babe? - passou a pontinha da língua nos lábios finos e rosados do loiro, provocando.

- Eu quero... Hum... - fechou os olhos, aproveitando a língua que invadia sua boca sem aviso, iniciando os movimentos brutos e molhados.

Apertou com força os cachos entre seus dedos, forçando sua língua contra a outra.

- O que você quer, meu amor? - separou o beijo, empurrando o quadril contra a coxa do menor, esfregando ali a ereção já rígida.

- Quero que faça amor comigo... - o empurrou para dentro da cabana de madeira sem se preocupar em fazer barulho, pois Henry estava dormindo e quando este dormia era como se estivesse entrado em estado de hibernação. - Agora!

Os casacos pesados escorregaram para fora de seus corpos no caminho até o quarto do casal.

Tecidos coloridos embolados junto aos sapatos decoravam o pequeno corredor.

A porta de madeira bateu e foi trancada.

Os dois corpos, vestidos apenas com a roupa de baixo, voltaram a se roçar, desta vez sobre a cama grande e macia.

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