Pecado

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   Rasga-me a pele,
   Perfura-me o coração,
   Dilacera-me os ossos,
   Castiga-me com a dor,
   Me persiga e vigie de longe,
   Me espie por entre os arbustos.
   És obcecado por mim,
   Me ame e me venere,
   Porém não sou uma deusa,
   Sou a destruição corrompendo tudo    que toco,  torna-se meu.
   Quero ver as lágrimas derramado de seu rosto, 
   A dor eminente,  o ódio pairando sobre todos,
Minha voz e o canto,  o chamado para caos,
Sou o purgatório,  a maldade sos homens,
Sou um pesadelo do qual ninguém escapa
Sou um ferão de abelha picando cem vezes até matar,
Sou a contaminação e a poluição,
O proibido e o encanto,
O fogo e a brasa,
O obscuro e o escuro,
Sou as raizes que não crescem na terra queimada,
E por fim eu sou a perdição.

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