Cesar era um rapaz de 1.80 Cabelo loiro liso, olhos azuis claro e com a barba a fazer, um sorriso de derreter iceberg - quer conversar ?- perguntou
- Sobre o que ? Futebol ?, Filmes?, mulheres? Novelas? Não novelas não, sou péssima para decorar nomes de personagens e atores. Respondeu Ana com uma expressão mais suave
- Você só pode estar de brincadeira, porque você ia pular?
- eu?Quando? Não lembro nada disso.
- eu te puxei, o que aconteceu ? Sei que não me conhece muito bem para conversar sobre esses assuntos...
-me primeiro lugar realmente não te conheço, e achei que estava sendo sequestrada, do nada você aparece me agarra e sai me arrastando.
- até parece Cesar Albuquerque sequestrador, só pode ser pegadinha
- Desculpe senhor não tive a intenção de ofende lo, e agradeço a preocupação . disse Ana levantando para sair
- porque você estava tentando o suicídio? Sei que sou intrometido e que não é da minha conta, perdi uma pessoa muito querida a pouco e não pude ajudar
O rapaz começou a falar como que pra si mesmo, Ana o deixou falar mas não estava conseguindo acompanhar suas palavras, sua cabeça começou a rodar e tudo escureceu.
Cesar segurou antes que caísse - acho que falo demais pensei que você estava bem. É uma pena você nem me reconheceu.
Os funcionários e os clientes da lanchonete se colocaram à postos para ajudar, Cesar agradeceu pegando a no colo e saiu em direção a rua onde entrou em um táxi.
- para rua das algas 400 por favor, abraçado e acariciando os cabelos da jovem desacordado dizia baixinho em - não a deixarei escapar novamente meu amor, você não vai me deixar nunca mais
Ah o amor é lindo pensou o taxista olhando pelo espelho retrovisor
- a moça está Bem?
- sim, ela só está cansada teve um dia em tanto.
Com a cabeça atordoada Ana olhou em volta, onde estou ? Sentou se na cama , a cabeça doia e o estômago embrulhado, respirou fundo - vamos lá, calma, calminha vamos ver em que enrascada eu me meti, notou se uma corrente presa em seu pé prendendo em uma viga, era um cômodo grande sem janelas, havia próximo da cama um criado mudo com uma bandeja contendo água e algumas frutas. Uma mesa com duas cadeiras, Ana com certa dificuldade conseguiu ficar em pé e alcançar a mesa - bem não consigo chegar na porta e duvido que alguém me ajudará se eu gritar feito doida, Ana, Ana, Ana o que você fez agora?
- vamos repassar, estava na lanchonete com aquele cara , não bebi nada, não me injetaram nada _ enquanto falava ia passando as mãos pelo corpo.
- se bem que... Onde Estou ? Como vim parar aqui? Será que me internaram em um hospício? Não é possível, fique calma, vai dar tudo certo
- tudo certo? Se alguém te vê agora conversando consigo mesma vão ter certeza que você pirou. Isso me parece bem famíliar.
Foi até a bandeja e se serviu de água e maçã, enquanto comia pensava tenho que juntar forças tenho o pressentimento que irei precisar.
Não dava para saber se era dia ou noite, não se ouvia nada do lado de fora, quanto tempo estava ali ? Por que estava sendo mantida presa daquele jeito? Não era um hospital pelo menos não parecia com um.
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Uma gota em um imenso oceano
AdventureQuando tudo parece perdido, quando não temos saída, quando desistimos de tudo e todos, será que isso nos torna egoísta? Ana sempre se questionava e com o passar do tempo teria as respostas ou mais perguntas? Um encontro inesperado, o destino, o acas...