Volta para Konoha...

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Pvo's Sasuke

Após a Guerra e meu "suposto" julgamento, consegui não ficar preso, isso graças ao Dobe e a Kakashi. Fiquei somente alguns dias na vila até tudo estar nos conformes com os Kages e Senhores Feudais. Depois de um acordo que fiz com Kakashi, resolvi sair na minha viagem de redenção e mais uma vez Sakura insistiu em ir comigo, "Aquela irritante... não sabe o que há de perigo fora da vila, nunca que eu irei deixá-la corre-los, nunca mesmo"— Pensei sentando sobre uma cerejeira cujas pétalas caiam sobre mim pela estação de primavera. Observava o céu, sentia a leve brisa de vento sobre mim enquanto o sol me aquecia. Estava mais calmo comigo mesmo, o tempo que passei vendo como as aldeias e vilas ficaram me deu uma consciência do que eu provoquei. O vento que batia em mim, me trazia muitas recordações de Naruto e Kakashi, eles são como minha família.

Sakura...

Meu coração não está tão frio como costumava ser, para mim ela é a luz do sol da primavera que aquece meu interior.

...

Em um período em que estava fora, surgiu uma pequena missão que Kakashi me enviou e precisava que eu voltasse a Konoha, ao invés disso investiguei sozinho e descobri os verdadeiros responsáveis pelos humanos explosivos, Chino e Nowaki ou melhor Fushin. Levantei todo o caso sondando e ciente de que Chino tinha um coração frio, mas não era somente culpa dela e sim culpa dos que massacraram o seu clã. Depois de tê-lo os derrotados, tive uma conversa com ambos e após isso os levei para Kumogakure, onde ocorreria seus julgamentos. Eles ficariam presos por um bom tempo mas pedi a Kumo que eles fossem perdoados e que pudessem trabalhar lá e em Kirigakure, para poderem pagar pelos seus crimes sem terem que ficar presos. De fato, não precisei voltar de imediato a vila, somente mandei o pergaminho pelo falcão informando a Kakashi sobre o termino da missão. Ainda preciso ver muito o que se passou depois dos ataques da Akatsuki e de Madara.

...

Estava caminhando entre os vales, quando recebi uma carta de Naruto. Pude reconhecer de que era dele graças a letra horrível que continha nela. Não sei como, mas aquela carta aqueceu meu coração.

"Falei com a Sakura-chan sobre você atualmente..."— Li e arregalei os olhos, não estava ciente sobre isso. Continuei lendo.

"Você é como um policial militar de Konoha! "— A famosa polícia militar de Konoha. A organização que supervisionava a ordem pública de Konoha, e que fez os Uchiha coroarem sua marca simbólica. O clã Uchiha o fundou uma vez, e sua existência também produziu várias tragédias. No entanto, também era verdade de que o clã Uchiha queria trabalhar para Konoha.

"Polícia militar, heim? Se é assim, talvez o meu irmão mais velho também fosse um policial militar"— Pensei comigo mesmo. Não consegui deixar de me lembrar de Itachi e com essas lembranças não pude deixar de sorrir.

"- Maninho você também vai entrar aqui? "

— Bem... Quem sabe...

— Faça isso! Porque quando eu crescer... eu vou entrar na polícia militar também! "

Senti uma dor fraca ao recordar da minha infância, mas ainda assim um sorriso flutuava em minha boca. Parei por um momento e observei o céu, até que mudei minha direção.

"Depois de muito tempo... eu estou voltando para casa?" — Pensei comigo mesmo. Eu não estava mais com medo de ter que fazer isso. Decidi à maneira que seguiria em frente com minha vida.

Passaram-se algumas horas, não conseguia esquecer as palavras daquela carta, até que parei de repente e me toquei onde eu estava. Na minha frente estava Konoha, mesmo não sentindo mais medo em voltar, ainda me sentia um pouco estranho em entrar na vila que uma vez desejei destruir. Deixei essas coisas de lado e continuei caminhando, até que vi uma figura de cabelos rosas. Por mais relutante que estivesse, decidi ir até ela. Cheguei perto dela e parei na frente da mesma, pude perceber que ela estava com os olhos fechados.

— Sasuke-kun, Okaeri! – Ouvi ela dizer isso e fiquei imóvel. Como ela sabia que eu estava ali? Pelo que eu me lembre, Sakura não tinha habilidade de sentir chakra das pessoas. Não sei como e nem porque, mas quando ouvi essas palavras, meu sangue esquentou e a única coisa que eu consegui dizer foi.

— Tadaima, Sakura!

Quando ela abriu os olhos, sorri discretamente e num impulso ela me abraçou me deixando paralisado mediante ao seu ato.

— Desculpe Sasuke-kun... - ela se afastou mexendo no cabelo me deixando sem qualquer reação. - Seja bem-vindo ao lar. - Vi sua face mostrando seu sorriso, aquele que me fazia lembrar do tempo em que eu era inocente e sem qualquer tipo de rancor ou ódio, aquele sorriso que preenchia o vazio do meu coração e a solidão que existia em mim.

Até a PróximaOnde histórias criam vida. Descubra agora