1-De volta ao colegio

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Larissa

Olá pessoas, eu me chamo Larissa e estudo num colégio interno, lá é um tédio, tem que seguir todas as regras, muitas pessoas insuportáveis mais as vezes todos precisamos de diversão então quebramos as regras fazendo uma festinha ou outra fugindo do colégio a noite.

Tínhamos acabado de voltar das férias de janeiro, eu fui pra nova York, e que cidade linda, o Rafael não quis ir comigo, o que foi muito estranho, pois ele sempre viaja comigo. Eu já tinha arrumado minhas malas e meu material, tomei um banho e coloquei um vestido, somente até chegar no colégio e colocar o uniforme.

Desci e fui tomar meu café da manhã, minha mãe e meu pai estavam na mesa, minha mãe mexia no celular enquanto bebia uma xícara de café e meu pai olhava o jornal, como sempre fazia;

— bom dia mamãe, bom dia papai – digo dando um beijo na cabeça de cada um

— bom dia filha – minha mãe responde animada

— filha tome seu café logo, o motorista já está a sua espera, o Rafael passou aqui e mandou avisar que foi mais cedo hoje – meu pai disse direto e reto sem responder meu bom dia

— ok – me sento e passo geleia em algumas torradas e tomando um copo de capuccino – eu já vou, tenham uma boa semana – me levantei e sai da mesa e subindo para pegar minhas malas e levanto até no carro – vamos Alberto, já estou atrasada mais não me importo muito – disse entrando no carro

— seu pai odeia que chegue atrasada no colégio, vou colocar o pé no acelerador – ele termina de colocar as malas no porta malas entra e logo da partida

Falamos de estar atrasada, mas eu sabia que hoje provavelmente não teria aula, volta as aulas, alunos novos, arrumação de quartos, são dois anos estudando lá, como não saber disso.

Depois de 1 hora no máximo, chegamos ao colégio, pego minhas malas e em despeço de Alberto, veria ele somente no final de semana e olhe lá, logo entro e encontro Maria conversando com uma garota nova, logo chego onde elas estão;

— eu estava com saudades amigaaa – digo abraçando ela e ela logo retribui

— eu também estava – ela logo se afasta e eu olho para a garota que ainda estava lá parada – Larissa, deixa eu te apresentar, essa é a Bianca, ela é nova, eu não achei que poderíamos ajudar ela a conhecer o colégio

— é um prazer em conhecê-la – beijo sua bochecha e ela sorri – amiga preciso encontrar o Rafael, faz muito tempo que não nos vemos, fico te devendo esse tour

— bom, eu vou levar ela até o quarto dela, pelo visto é aquele perto do meu o último do corredor, depois vá até lá – Maria disse e eu concordei

— prometo não demorar, só queria ver ele mesmo, vou deixar minhas malas no quarto e vou lá – disse saindo,

eles me colocaram num quarto novo, graças a Deus, espero que minha companheira de quarto seja gente boa, logo deixo as malas lá e saio à procura do Rafael quando alguém me puxa e cola meu corpo da pessoa e pelo cheiro sei que é homem;

— me solta seu panaca – dei uma cotovelada na barriga da pessoa fazendo ela me soltar

— aprendeu uns golpes novos durante as Férias Larissa? – olho e vejo Igor com a mão na barriga onde o cotovelo deve te batido

— meu Deus, me desculpa Igor – abraço o mesmo que retribui

Igor é um amigo desde quando eu cheguei aqui no colégio, éramos um trio, eu, Maria e ele, mas depois de um tempo ele deu uma afastada mas sempre conversávamos, nos só paramos de andar juntos, a amizade com nos dias continua a mesma;

— onde estava indo com tanta pressa princesa? – ele cutucou minhas costelas e eu me afastei rindo, odiava que as pessoas fizessem aquilo nas minhas costelas

— encontrar o Rafael, por acaso viu ele? – perguntei e ele se afastou da parede

— da última vez que vi ele ele estava perto dos quartos masculinos, acho que ele possa estar no quarto dele

— obrigado gatinho – beijei sua bochecha e ele me abraçou – a gente se vê por aí

Caminhei até os dormitórios masculino e fui onde era o quarto dele, espero que ele não tenha trocado de quarto, eu abro a porta e me deparo com um casal se pagando, mas eu conhecia aquela tatuagem na mão, era o Rafael;

— então é assim? – eles se viram e eu vejo que é a Gabriela, sabia que a minha implicância não era atoa – sai desse quarto agora Gabriela

— se eu não quiser? – ela do afrontando e eu sorri de lado

— se não sair por bem, vai sair por mal, decida qual forma vai querer – ela saiu esbarrando em mim e minha decepção com Rafael era grande, não queria chorar na sua frente

— meu amor... – fiz sinal com a mão para ele parar e ele parou de falar

— por favor, não me chame de meu amor nem nada, sem apelidos mais, não estava satisfeito comigo? Terminava, o que custava chegar em mim e falar que não dava mais, agora fazer eu ter o papel de trouxa que você fez eu ter agora, nem dá pra acreditar, quer saber, não quero te escutar, não venha atrás de mim, acabou tudo

Sai do quarto segurando o choro pelos corredores, logo chego no banheiro e não seguro as lágrimas, me agacho não frente da pia pois não sentia minhas pernas, eu estava muito mal, logo me levanto e encaro o espelho, logo me subiu uma raiva tão grande que eu soquei a mão no vidro, mas claro que ele não ia quebrar, eu nem senti a dor da minha mão na hora, logo vejo uma das cabines ser aberta e a Bianca, a garota de mais cedo, sair de lá assustada;

— Larissa, o que tá acontecendo? Por que tá chorando? – imediatamente ela olha para o meu corpo e para no rumo das minhas mãos – sua mão Larissa – ela levanta a minha mão que eu tinha batido no espelho vendo que tinha ficado um vermelho bem escuro ali – vou te levar na enfermaria vamos

Limpei as lágrimas e saímos de lá, ela não perguntou nada, o que me deixava mais aliviada ainda por não ter que explicar nada agora.

A enfermeira examinou minha mão e viu que não foi nada demais, ela enfaixou minha mão e me deu um remédio de dor, pois eu ia sentir bastante mais tarde, a Bianca só tinha me deixado lá e saiu, ela disse que tinha que ir pra aula.

Bom, dessa vez eu estava errada, iria ter aula normalmente e não sei qual horário eles iriam dar para arrumar os quartos, entrei no quarto, tomei um banho, coloquei o uniforme e entrei na segunda aula, com a justificativa da mão machucada.

Quando foi na hora do lanche, pegamos nossos lanches e sentamos numa mesa no refeitório, eu contei para os meninos o que tinha acontecido, Igor quis ir atrás dele mais eu não deixei, não quero confusões, não agora;

— ou é impressão minha ou o Rafael está vindo no nosso rumo – Maria disse perto do meu ouvido e eu me virei confirmando minha teoria

— vai começar o showzinho – voltei a comer e esperei ele chegar

Continua

a patricinha e o zé droguinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora