Capítulo 2: Melhores amigas

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Gabi está narrando

"Eu não aguento mais andar, estou tão cansada". Bem acho que fazia horas que eu estava andando, então pensei em entrar em algum hotel pra descansar.
Fui até o hotel mais próximo e entrei nele, pego uma chave na recepção e fui até o quarto.
Entrando me deparei com uma bolsa que estava jogada na cama.
"Pode ter mais algum sobrevivente aqui". Eu pensei comigo mesma até sentir algo encostar em minhas costas, era como uma arma, ou algo do tipo.

Desconhecido: Não se mexe.

Era uma voz feminina que dizia isso, e não me era estranha. Então ela continua.

Desconhecido: Quem é você?
Gabi: E isso importa?
Desconhecido: Se não importasse não estaria perguntando.
Gabi: E se me interessasse já teria respondido.

Eu sinto que ela aproximou mais a arma de minhas costas, acho que não gostou tanto da minha resposta.

Gabi: Me diz quem é você primeiro.
Desconhecido: Alice.

Sinto como se ela estivesse mentindo, então não vou me entregar tão fácil.

Gabi: Leya.

Desconhecido está narrando

Leya, hum, é óbvio que ela está mentindo, mas.. Parece que conheço essa voz, acho que vou pedir pra que ela se vire, talvez seja alguém que eu conheça.
Não, é melhor eu desarmar ela.

Desconhecido: Ei, quero que me dê suas armas.
Gabi: Nunca.
Desconhecido: Coloque elas em sua frente, não irei encostar nelas.
Gabi: Hm... Tudo bem.

Consegui convencê-la de se desarmar.
Vejo ela tirando uma arma de sua calça e a colocando no chão calmamente.

Desconhecido: Agora levanta devagar, e não olhe para mim.

Gabi está narrando.

Acho que ela é bem mandona, mas vou apenas escutar ela, melhor do que levar um tiro.

Desconhecido: Está esperando o que?

Ela diz em  um pouco mais alto que o tom de voz dela normal.
Então me levanto calmamente e continuo de costas para ela.

Desconhecido: Mais alguma coisa?
Gabi: Está vendo mais alguma coisa no chão?
Desconhecido: Acho melhor não ser grosseira, pois sou eu quem está com a arma.

Droga sem arma eu sou inútil, até tentaria pegar o canivete que está na minha meia, mas eu teria que abaixar, quais são minhas chances de não levar um tiro? Talvez 0,01%? É melhor obedecer ela.

Desconhecido: Tem mais alguém com você?
Gabi: Não, não tem mais ninguém comigo.
Desconhecido: Eu acho melhor não estar mentindo.
Gabi: Se eu estiver mentindo nunca saberia.

Desconhecido está narrando.

Bem, é o que você pensa, eu vejo um volume no bolso de trás da calça dela.

Desconhecido: Claro que saberia.


Eu Bato a arma na cabeça dela e ela cai no chão desmaiada.
"Meu Deus o que eu fiz? Calma, pense ela como um.. Fugitivo, isso, nada mais."
Eu tiro o que está no bolso de trás dela, é uma carteira.
Eu a abro e vejo uma identidade.

Desconhecido: Gabi. Ela estava mentindo.

Continuo procurando algo na carteira, mas não encontro nada a não ser algumas notas de 10R$.
Eu puxo ela para perto da cama, vou até a porta e a tranco.
Volto até onde a "Gabi" está e me sento ao lado dela.
"Bem.. Gabi, me parece familiar esse nome, na verdade, eu me lembrei, é a Gabi! Há, sabia que não me era estranho." Penso e em seguida tento acordar ela, mas sem sucesso. Talvez a pancada tenha sido forte demais.
Agora o que me resta é esperar..

De volta para onde estáva Fábio..

Continua...

Grupo Em Ruínas - The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora