six - p.o.v; ander

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- ̗̀ ๑❪( ❛ a l o n e ❜ )❫๑ ˚̩̥̩̥

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Queria poder dizer que estava com coragem, porém estaria mentindo. Eu vivo em uma mentira.

Já não bastava mentir para o meu pai e meus amigos. Não suportaria mentir para o Omar.

Pensar sobre ser homossexual...

Eu me aceito, de verdade. Não me incomodo com os casais gays que passam por mim, na verdade sinto até inveja deles por eles poderem ser tão transparentes e eu continuar sendo um nada.

Eu quero ter uma vida.

E essa vida agora começa a ser baseada em Omar. Não por ele ser o primeiro cara por quem eu realmente me apaixonei, muito menos pelo fato de ele ser um puta de um traficante gostoso.

Dei uma risada com o meu pensamento, logo entrando na casa de Samuel; vejo Christian dando em cima de uma garota ruiva e logo vir ao meu encontro.

Caralho, essa festa está incrível.

Ele grita, concordo com a cabeça, soltando um sorriso enquanto olhava ao redor. O meu objetivo era encontrar Omar e falar com ele, mas parece que não seria tão fácil encontrá-lo naquela multidão.

— Soube que você está pegando a Carla — gritei em seu ouvido, Christian solta um sorriso malicioso e coloca a mão em meu ombro.

— Você já sabia disso, não é?

— Sabia, mas não sabia que você ainda estava ficando com ela.

Christian dá de ombros, mexendo os ombros em uma forma de dança, todo descontraído.

Elas gamam em mim, Anderdiz ele com um sorriso bobo, soltei uma risada alta, não querendo discordar e baixar o ego dele.

Vejo Samuel com Marina, mordo o lábio inferior ao perceber que eles falavam com Omar e Nadia.

Me despeço de Christian e vou em direção à eles, Omar logo me encara e faz um sinal negativo com a cabeça, mesmo assim eu me aproximo dele.

— Posso falar com você, por favor?

Omar pega em meu braço e me afasta de Nadia, que estava muito entretida em uma conversa com Marina.

Eu não disse para você parar de falar comigo, porra?!

Cruzei os meus braços, dando de ombros. Ele tinha me guiado na direção de um armário de limpeza. Isso era bom, de certa forma. Estávamos, finalmente, sozinhos.

— Sinceramente não entendo o motivo de você me evitar por tanto tempo.

Omar molha os lábios, parecendo nervoso.

— É mais por questão de privacidade — ele encosta na parede, encarando o chão. — O meu pai está pegando no meu pé há vários dias e sempre que você me liga ou manda mensagem eu solto um sorriso idiota. Ele fica puto com isso e revista o meu celular na maioria das vezes.

— Você... tem medo de admitir pra ele que é gay? — perguntei, ele levanta o olhar.

— Eu nem posso pensar nessa possibilidade Ander. Ele me mata se souber.

— Então vai continuar omitindo quem você é todas as vezes que ele perguntar? — exclamo, Omar respira fundo, colocando as mãos no meu rosto.

Eu te amo pra um caralho, sabia? — ele aproxima o rosto do meu e cola as nossas testas. Meus lábios se entreabrem. — Mas eu não posso contar para ele, me desculpe...

Então Omar sai da sala e, como sempre, me deixa sozinho no meu conflito interno.

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messages × omander • revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora