Justiceiro Mascarado:A Origem das Sombras

Pesadelos sangrentos

Não havia mais motivos para que continuasse alí, Deus já havia levado aquele que foi como um pai pra mim, não tinha motivos para que procurasse vingança contra aqueles que mataram meu mestre, então resolvi ir embora daquela cidade e quando estava me preparando para ir embora de uma vez por todas, Cristyne chegou bateu na porta mesmo ela estando aberta e disse:

–Minha vó disse que você vai embora.

–É... Não tenho mais motivos para ficar aqui.

–Fiquei sabendo do seu amigo... Eu sinto muito.

–Mais eu estou feliz por ele, sei que ele está nem um lugar bem melhor que esse mundo.

–Se está feliz por ele, porque vai embora?

–Me escute...não tem mais motivos para ficar aqui, não posso te dizer como e nem quando, mas aquele homem me ajudou na minha missão aqui na terra, além de me ensinar como o mundo pode me decepcionar.

–É... E qual sua missão aqui na terra?

–Eu também não sei, mas sinto que ainda irei descobrir,mas não á concluí ainda, por isso estou vontando para minha cidade.

–E de onde você é?

–Mulungu–Falei eu fechando a bolsa e à colocando nas costas.

–Eu também sou de lá...

–Que bom... Agora eu tenho que ir, foi um prazer conhecê-la e conviver com você todos esses anos.

–Digo-lhe o mesmo–Disse ela

Desci para o primeiro andar e lá estava a velha senhora na recepção, me aproximei e falei:

–Quanto ainda lhe devo?

–Não me deve nada rapaz, aquele seu amigo véio aqui antes de ontem e pagou o resto da sua estádia aqui.

Mesmo sem está mais entre os homens, o mestre continuava  há cuidar de mim, então acenei com a  cabeça positivamente e sai e quando estava abrindo a porta a velha senhora falou:

–Pra onde você vai rapaz?

–Irei voltar para minha cidade, não tenho mais motivos para ficar aqui.

–Que Deus te acompanhe.

–E que ele esteja sempre com a senhora.

Então sai porta á fora e fui em direção há uma parada de ônibus que existia próximo da pensão,e as oito horas da manhã o ônibus chegou e já era a hora de voltar para casa. Depois de uma hora de viagem eu havia chegado no meu destino e estava me preparando para reencontrar minha família, mas havia um bom caminho a percorrer a pé...uns vinte minutos da parada do ônibus para minha casa e chegando lá encontrei a porta fechada, então bati na porta e logo minha mãe veio atender e então disse:

–Posso ajudá-lo sonhor?

–Sim a senhora pode...mãe.

–Mike–Disse com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.

–Oi mãe.

Logo ela me abraçou e disse:

–Meu filho querido você voltou pra mim, esperei tanto pelo dia que você voltasse pra casa.

Logo em seguida me levou para dentro de casa e falou:

–Onde você estava meu filho?

–Estáva na cidade vizinha mãe, não aguentava mais ficar aqui  vendo tanto rancor e preconceito contra mim.