Com o cheiro da areia molhada,
Na noite chuvosa,
Oscilavam-se os grãos de terra,
Junto ao seu olhar
De acordo com a vibração de sua respiração.
A maré à levar teu cheiro
O vento trazendo sua presença,
conversando com o travesseiro
encontro-me em incongruência.
Tamanha inocência,
Que está sendo levada pela brisa,
Suave como o vento,
Rapidamente como um tornado.
Na sorte, ganhei aprender com o dado,
Ensinando-me o mundo aos poucos.
Que a vida se divide em momentos "deliciosos" e tempos "horrorosos".
Nessa chuva gelada
Me afogando nas palavras.
Juntando de gota em gota formo estrofes
Capazes de por mim falar,
Respondendo o que a brisa me diz de jeito grosso.
Quando bate em meu rosto.
Publicado dia 16/outubro/2018
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dissimulada(mente)
Poetrymente oculta, que aos poucos vai mostrando sua identidade através de seus versos.
