Teu nome

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Se porventura me convém a solidão,
Por que teu nome ainda soa em meus típanos?

O tempo passa,
As pétalas murcham e caem.
A noite chega,
E dá fim ao dia
O canto, um dia cala-se,
Mas teu nome instala-se ainda mais em meu ser
em uma infinidade de dias.

Na noite enorme
O sol dorme,
O falar morre;
Tudo é comprimido,
Menos seu nome.
Letras que carregam em si um enorme sentimento.

Elementos mórficos nunca vistos
a enverbação do amor entre eles.
A inversão de suas letras,
A sínquese mais deslumbrante,
Que deixam o meu falar com o soar de sonetos lerdos.

Nem se hibernasse seu nome
adormecería ele,
Pois ele insiste em estar lúcido,
Para instruir-me que ainda te amo.

Publicado dia 23/outubro/2018

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