Encontro

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   "Que dia", penso comigo mesmo logo após sair do centro cirúrgico, me dirijo ao meu consultório, para tomar um banho e comer alguma coisa, pois mais tarde teria que ir ver o paciente, verificando seus pertences encontramos uma carteira em que tinha documentos no nome de Rafael Miranda de 27 anos, mais não possuía nenhum número de família e seu celular possuía senha, havia também uma bolsa com algumas coisas dentro que não nós ajudou a encontrar algum conhecido seu.

    Após meu banho vou até a lanchonete do hospital e compro um suco de laranja e um sanduíche de frango natural e me sento para comer e fico pensando na minha vida em como ela estava monótona mesmo trabalhando em um hospital tão movimentado, quando percebo já estava na hora de ir ver o Sr. Rafael.

     Levanto e me dirijo a ala dos leitos, no caminho me encontro com Yasmim que me falou que o Sr. Rafael passava bem mas que não faria mal eu dar uma checada no seu estado, ela se despede e vai para a lanchonete comer alguma coisa.

    Passo na minha sala e imprimo sua ficha e um relatório do seu estado, visto meu jaleco e caminho para seu quarto.

       Chego e uma enfermeira me cumprimenta, ela estava trocando o saquinho de soro e logo depois se retira para fora do quarto, nós deixando a sós. Reparando nele ele até que era um homem muito bonito com uma barba não muito grande corpo definido e.... "se concentra seu Trouxa" penso comigo, e me aproximo de sua cama e começo a trabalhar.

       Seu ferimento está com uma aparência ótima e seus exames estão bons, me viro para ver seu rosto e percebo que ele acordou e me encara!

Rafael

      Sinto um toque no meu braço, um toque que parece queimar minha pele mais de um jeito bom, lentamente abro os meus olhos e viro meu rosto em direção ao meu braço esquerdo e me deparo com um dos homens mais lindos que eu já vi, então ele repara que eu acordei e diz com um sorriso:

-Oi, que bom que acordou Sr. Rafael!

         Os seus olhos eram como dois buracos negros que pareciam me sugar de corpo e alma, de repente me lembro onde estou e do que me aconteceu, tento levantar e sou contido por ele, começo a perguntar:

-Onde estou? Onde estão minhas coisas? Quem e Você?

Ele me olha e responde como se já fosse normal para ele tais perguntas:

-Me chamo Vitor, sou médico, suas coisas estão na cadeira a sua Direita, é você está no hospital Belmonte.

Respiro aliviado com essas informações.

-o Sr. Poderia pegar minha bolsa.

Ele olha para mim e diz:

-Claro!

Ele se dirige até ela, a pega e me entrega. Começo a procurar pelos itens mais importantes a minha pasta e o Pen drive com os arquivos, e eles estavam a onde eu os havia deixado, sorrio aliviado. O médico se aproxima novamente e sorri para mim, a aquele sorriso me estava matando.

-Devo dizer que o seu ferimento está ótimo, e que dentro de três dias você poderá receber alta. Haveria alguém da família ou amigo que gostaria que avisássemos?

Penso por um segundo e nego com a cabeça pois minha família estava em Santa Catarina, é não havia motivo para incomoda-los já que eu estava bem, e não possuía muitos amigos. Ele me olha por mais um segundo e diz:

- Muito bem, precisa de alguma coisa?

-Não, muito obrigado!

-Ok, vou deixá-lo descansar.

E assim se vira e sai pela porta me deixando sozinho, lentamente começo a me sentir cansado e vou fechando meus olhos mais com receio do que me aguarda, pois descobri algo em minhas investigações que explica tudo!

A Cada PassoOnde histórias criam vida. Descubra agora