2025/2
O que pode ser pior do que a morte?
Emily, Elena e seus amigos, enfrentarão a fúria de seus maiores inimigos nesta sequência da série de volta à Terra do Nunca.
Seriam os inimigos, as famílias piratas mais temidas de todos os tempos?
O medo...
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Morrer.
Para alguns, a morte é vista como o fim de uma vida terrena tão árdua.
É o descanso para uma vida eterna, onde nossas ações serão julgadas e nos sentenciarão a passar uma eternidade na dimensão da luz ou na dimensão das trevas.
Para outros, a morte é apenas uma passagem, onde nossa evolução pessoal e nossa própria consciência decidirão nossa morada espiritual.
Uma escolha, entre uma vida eterna de auto-punição ou o trabalho infidável de auto-crescimento a serviço de Deus e de si mesmo.
Já eu, não sabia no que realmente acreditava. Se nossas vidas seriam mesmo eternas ao encontro da paz ou se nasceríamos de novo e de novo.
No fundo, preferia acreditar que voltaríamos a nos encontrar. Na imensidão do universo ou em nossas futuras reencarnações.
Eu sentia como se meu mundo tivesse perdido todo o sentido.
Tudo o que tínhamos passado não poderia terminar assim, em nada.
Era o ADEUS definitivo?
Voltaríamos mesmo a nos encontrar?
Eu me recusava a aceitar.
Recusava a me entregar assim tão facilmente.
Me vi andar sobre uma prancha até o fundo do mar, escoltada por uma espada em minhas costas e uma pistola mirando meus pulmões.
Ninguém e absolutamente nada poderia me salvar do que o destino me reservava.
A dor da perda e da exaustão, me fizeram DESACREDITAR.
Não eram as feridas que doíam e sim o que restou da minha alma.
Tudo estava vazio, assim como o meu peito.
O ar queimava lentamente em meus pulmões.
Respirar era um luxo que poucos ainda tinham.
O sangue pulsava em minhas têmporas enquanto meus pés precediam o abismo.
Pular ou não pular?
Resistir ou desistir?
Uma escolha, dois destinos, um único fim.
Minhas mãos estavam atadas, presas em cordas invisíveis.
Minhas próprias lágrimas me cegavam e o horizonte era uma simples fumaça, turva e sombria como uma vela pirata.
Dos navios só sobraram os destroços que se esforçavam para zarpar.
A terra era uma explosão de magia e o tempo que antes não passava, de fato parou.
Eu queria poder voltar e mudar tudo o que acontecera. Queria evitar a tal tragédia e esse fim.
Mas o tempo é uma força imprevisível. É a maior grandeza do universo que ninguém nunca conseguira dominar.
