Capítulo 7: Descobertas

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Naquela noite, Dumbledore nos avisou que dementadores estariam em torno do castelo, sabia que aquilo não daria certo afinal, dementadores não são nem um pouco confiáveis, não podia fazer nada além de ficar atenta mais do que nunca. A noite foi marcada também pela apresentação do meu pai como professor de artes das trevas e Hagrid como professor de trato de criaturas mágicas, senti muito orgulho deles.

Depois que todos se recolheram, fui ao encontro de Lucas.


- Lyra! Que bom que veio, não tenho muito tempo — Disse ele, com a voz séria e preocupada


- É bom te ver Lucas, o que quer me contar com tanta urgência? — Perguntei, começando a ficar preocupada.


- É sobre minha irmã, Lyra, Any não é uma pessoa normal, ela foi submetida a magia das trevas, por isso ela não pode ser morta. Eu ainda não encontrei o diário dela, mas sei que é isso, Lyra tome cuidado, ela é perigosa, só quando estiver com o diário que saberei como a destruir, até lá fique longe dela — Disse ele, encarando meus olhos.


- Como isso é possível? Lucas, não pode ser — Disse assustada.


- Eu não sei Lyra, mas vou descobrir. Agora tenho que ir, prometo vim lhe visitar quando der e lhe escrever, se cuide — Ele disse e me abraçou, depois se foi.


Quando estava voltando ao salão comunal, esbarrei com Dumbledore.


- Boa noite, Lyra, bela noite para dar uma volta — Disse ele, sorrindo levemente.


- Boa noite, senhor, eu fui ver a Rubi, mas já estou indo me recolher — Disse, mantendo a calma.


- Eu sei o que você estava fazendo Lyra, não vou brigar com você. Acho que está na hora de termos a conversa que não terminamos, que tal irmos ao meu escritório? — Ele disse e em sua voz tinha serenidade.

Eu o acompanhei até o escritório, Fowkas quando me viu pulou no meu ombro e eu a acariciei.


- Bom, Lyra, o que quer me contar? — Ele perguntou, olhando dentro dos meus olhos.


- Eu ajudei Sirius Black a fugir de Azkaban, escondi ele na casa aonde meus pais foram mortos. Enquanto a Any, bem...ela não é normal, assim como eu, ela não pode ser morta — Disse tudo de uma vez só, ele nem se assustou ou expressou algo, parecia que sabia de tudo.


- Por qual razão você o ajudou? Quanto a senhorita Any, eu sei de tudo, ouvi sua conversa com o irmão dela. Você me parece bem normal — Ele disse com tanta tranquilidade, parecia que a conversa era sobre bananas.

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