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Dentre todas as amarguras, a sua me faz mais falta...

E sinto falta do pouco de paz contida em toda a sua loucura.
E do seu constante estado de agonia cravado nas envergaduras desse seu infinito cheio de fins.

E é por isso que eu choro a noite, tentando imitar seus passos... Sugo o ar que me entorpece e faço do álcool um amigo próximo.

Eu lacro suas palavras em todos os meus buracos-negros e tento mantê-los ali, rodopiando em sua falta de tempo.

Talvez você volte algum dia, é isso que repito para minha mente montanhosa, é isso que me impede de pular em todos os precipícios que encontro.

E vem sendo assim desde o início da sua ida...

E assim será até o fim de sua volta...

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