Meu nome é massa folhada, fina e frágil, caída aos contos de uma escada, velha, embalsamada e sem degraus.
Meu corpo é fumaça, sem cor, sem graça, sobrevoando uma floresta amarga, sem fogo, sem palha.
Meu amor é ouro dos tolos, sem valor ou marca, vendido em supermercados, de graça, decorando os pescoços de quem, com coragem, o comprou.
Meu medo é lama, suja, molhada, derramada sobre as flores mal perfumadas de um quintal.
Meu rosto é vento, é brisa, invisível, cálido, mas alivia.
Meu mundo é estrela, brilhou, um dia, hoje está perdida, mas você a vê, de longe, eras depois de brilhar de verdade.
Meu chão é rio, mar, água, onda... Despejada, sem jeito, engolfada em tudo, em si mesma.
Meu céu é vazio, inexistente, sem sentido, inalcançável, inalienável, porém, inconscientemente, preenchivel.
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Farvel
RandomPoesia e demasia. Frases, atos e desatos. Textos, contextos. Pensamentos improvisados. Palavras frustradas... ...dentre outras loucuras.