siete

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Madrid, Spain

Noelle

Passei o final de semana em Camas e Mírian acabou ligando para Sérgio e avisando que Serginho e eu estávamos na casa da família Ramos.

Acabei contando sobre o caso secreto que mantive com ele quando moravamos em Camas , e que resultou em  Serginho, e não aguentei segurar a risada alta quando dona Paqui começou a brigar com Sérgio através da ligação.

Serginho conquistou a família Ramos e dona Paqui e Mírian quase choraram quando voltei para Madrid, agora tendo Renê como companhia.

- ele se parede bastante com o Sérgio...

Dei uma risada leve e acariciei os cabelos do menino que dormia calmamente no meu colo

- ele é o clone do Sérgio...

Renê concordou e rimos

- mas tem sua personalidade...

- alguma coisa ele tinha que puxar de mim...

O vôo curto que pegamos entre Camas e Madrid, foi o suficiente para fazer o furacão Sérgio Júnior dormir.

[•••]

A Gran Vía, principal centro comercial de Madrid, estava bem movimentado e eu segurava as mãos de Serginho o impedindo de sair correndo enquanto Amy ia na frente comentando sobre o seu vestido de casamento com suas madrinhas, ela tinha me chamado, mas recusei, já era muito eu ter deixado San Diego para vir nesse casamento.

- tem certeza que você não quer ser uma das minhas madrinhas Elle?

Falou assim que adentramos a loja.

- Amy, meu nome e Noelle e não Elle e agradeço o convite mais você deve ter amigas que adorariam ser sua madrinha de casamento...

Segurei Serginho pela alça da mochila quando o mesmo ameaçou sair correndo e pude ver o olhar que a noiva me lançou, dei de ombros, não me importava e nunca me importei com a opinião das mulheres com quem meu pai se casava.

- tudo bem, não vou mais insistir...

- agradeço por isso Amy - falei e entramos na loja onde ela iria fazer a última prova do vestido e eu iria procurar um para mim - o seu vestido não pode ser branco e nem rosa fosco, esse e a cor dos vestidos das madrinhas...

Peguei Serginho no colo e quando entramos na loja, Amy e as amigas foram de encontro ao estilista que já esperava por elas e eu fui procurar um vestido para mim.

- ¿Hola señora poso ayudar?

Uma mulher ruiva se aproximou de mim, ela tinha um sorriso simpático no rosto, Serginho fazia força para ir ao chão e eu não podia deixar ele, sabía que a loja iria ao chão em questão de segundos, eu sabia bem o filho que tinha.

- si, estou procurando um vestido para ir a um casamento...

Assim que falei a mulher sorriu novamente

- igreja?

Bufei e a mesma riu.

- não e um casamento civil - a mulher fez um sinal para que a seguisse- se bem que não acho necessário uma festa de daqui a três meses já estarão divorciados e logo ele irá arrumar outra noiva...

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