7. consummation and goodbye

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NARRADOR

As familias reais e nobres que foram ao casamento, agora se encontravam no Porto do Poder - onde tudo havia começado - para despedir de Rhaenna e Jon.

Os servos, soldados e oficiais que tinham vindo no navio do Reino Desconhecido, estavam agora dividido em dois. Dois navios imensos com andares submersos e três grandes bandeiras do reino de Jon, iriam animar o Mar Agitado por alguns minutos.

Quando Jon e Rhaenna chegaram, todos os nobres se abaixaram em forma de respeito, até eles se encontrarem com as famílias reais. Haveria uma festa depois daquilo, mas Rhaenna não estava pronta pra fingir que estava tudo bem.

- Eu sentirei sua falta! - ela disse, abraçando o pai com todas as forças. Sabia que aquela poderia ser a última vez que o veria. - Eu te amo.

- Eu também sentirei, minha filha. - ele falava, a confortando. Quando se separaram, ele se permitiu a olhar o tanto que a filha lembrava a mãe. - Vá ser a rainha que eu lhe treinei para ser!

- Eu serei... - ela dava um sorriso de lado e limpava as lágrimas.

Suas mãos foram até a coroa a sua cabeça, a tirando depois de tantos longos anos. Agora era definitivamente, ela estava deixando Espalidir.

- Eu espero vocês tenham uma família tão graciosa, boa e digna de usar essa coroa. - ela entregava a mesma para Amélia, sem desviar nem sequer o olhar para Stuart.

Amélia não conteve a sensação e a deu um abraço apertado, um abraço de despedida.

- Me deixe um conselho! - Amélia falava quando as duas se afastavam. - Você conhece Espalidir melhor que nin...

- Eles querem você seja boa, mas não querem que seja melhor que eles. - Rhaenna a cortava, soltando a coroa por fim.

Não levou em conta que seu tio e avô estivessem ali. Até porque, Estapalir era o maior aliado do Reino Desconhecido e Dealand sempre precisava do ouro. Ela certamente iria vê-los novamente. Jon a ajudou a subir no navio, segurando fortemente sua mão.

Aquilo era o que ambos sempre sonharam para si. Aquilo que sempre foram destinados a fazer.

Um dia após a chegada de Rhaenna seria o casamento dos dois, com o casamento, teria a coroação da noiva rainha do Reino Desconhecido. Ela iria ser coroada rainha primeiro que seu irmão, e ela se alegrava ao saber disso.

- Eu saio de Espalidir com meu coração despedaçado! - ela falava para os ali presente. - Esse reino tem sido meu lar desde quando eu nasci. Vivi momentos felizes, momentos aterrorizantes e tristes. Mas apesar de tudo, eu nunca deixarei de lutar por Espalidir e pelo Exílio. Que os Deuses estejam com vocês!

Nobres a aplaudiam e gritavam por sua glória. Ela foi para a parte central do navio, sentindo o mesmo dar partida para sua nova casa. Espalidir ia virando um pequeno ponto montanhoso a medida que eles iam se afastando.

- Pronta para se tornar a minha rainha? - ela sentiu Jon a abraçando por trás e relaxou.

- Eu estou pronta pra ser a rainha que você merece. - ela o provocava, sentindo o peito do mesmo se encher em uma risada.

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AMÉLIA

- Amélia, está na hora da consumação! - minha mãe me chamava.

A hora que eu temia havia chegado. Eu tentei, por todas as horas daquele baile, fingir que isso não iria acontecer e que iriam esquecer dessa etapa. Mas eu fui besta demais pra acreditar nisso.

Pedi licença e fui até o local onde iria acontecer a consumação, onde me trocaria e me prepararia até Stuart fazer o mesmo. Chegando lá, algumas damas me esperavam já que Marine tinha ido com Rhaenna para o Reino Desconhecido.

- Minha princesa... - elas falaram em conjunto e fizeram uma leve reverência. - Felicidades no casório.

- Obrigada! - eu abria o maior sorriso que eu tinha. Eu não acreditava em damas, principalmente as de Espalidir. Elas são fáceis de ser manipuladas e bajuladas, são poucas as que não são impostoras.

Em silêncio, elas me ajudaram a tirar meu vestido de noiva e o guardaram. Desfizeram o coque no meu cabelo, tiraram as minhas jóias e me vestiram uma roupa beje. Me deitei na cama e esperei que Stuart chegasse.

Não passou muitos minutos e ele já estava ao meu lado na cama. Seu pai e minha mãe estavam lado a lado ao Pardal.

- Agora, eu os concedo a minha benção para essa consumação. - o Pardal falava e fazia um símbolo com as mãos, deduzi que era para "abençoar" aquele momento.

Minha mãe veio até a mim e me deu um beijo na testa, sussurrando para eu dar o melhor de mim mesma. E, antes que a porta pudesse ser batida, Stuart já me atacava com beijos.

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