Assim, nos três meses seguintes, Finn planejou tudo de forma detalhista e genial, tendo em conta toda a rotina do hospital, os horários, as funções de cada funcionário e principalmente as datas de folgas e feriados deles.
Então a concretização do planejamento foi em um feriado que a maioria dos profissionais não estavam lá e que simplesmente aumentaram o medicamento de todos os pacientes a fim de não acontecer nada de imprevisto. Mas eu e Finn não caímos na do "café de comemoração", senão teríamos ficado dopados e nada teria dado relativamente certo.
Até que chegou o momento que eu teria que me sacrificar. O combinado era "encenar" uma tentativa de suicídio para que eu e ele pudéssemos ter passe livre daquela "prisão de loucos".
Nos últimos meses, propositalmente, ele havia tido um comportamento exemplar e foi autorizado a ser responsável por alguns pacientes de alto risco como eu que de fato tinha ideações suicidas quase todos os dias.
Mas o que me preocupava era o que aconteceria depois de sairmos dali. Cada um seguiria seu caminho?
Eu não estava preparado para mais um abandono. Nunca me apeguei tão rápido em alguém de um jeito tão arrebatador.
Havia me apaixonado por ele tão rápido, era como seu amor fosse uma droga que me deixasse chapado.
Eu faria qualquer coisa para morrer naqueles braços e não ter que enfrentar a terrível dor da rejeição mais uma vez. Não havia escapatória.
— Jackie! O que você fez? Caramba, nós conversamos sobre isso, babyboy! – suas palavras soaram tão preocupadas e espontâneas que acabei esboçando um sorriso enquanto tentava esticar uma de meus braços em sua direção.
A reação dele foi extremamente natural, mesmo ele sendo um ótimo ator, quando acabei cortando meus pulsos um pouco mais fundo do que estava combinado.
— Sabe que eu morreria para que pudesse ser livre daqui e do peso que eu sou para você. – sussurrei ao seu ouvido quando se aproximou já me pegando no colo e correndo em direção a saída da ambulância da clínica. – Eu só queria morrer em seu braços, Finnie...
— Não diga isso, Grazer! Isso não foi o que combinamos. Iríamos sair daqui juntos... vivos de preferência! – Finn me respondeu com os lábios encostados em meu rosto e em seguida alterou a voz para que alguém nos acompanhasse ao hospital mais próximo. – EI, ME AJUDEM! JACK ESTÁ PERDENDO MUITO SANGUE, POR FAVOR, ISSO É URGENTE!
Por algum motivo que ainda tento descobrir qual seja, além de talvez tentar estancar o sangramento, Finn começou a lamber o fluído que escorria de meus braços fazendo com que eu gemesse pelo gesto que estranhamente causou uma sensação de satisfação em meu corpo.
Em seguida o puxei para um beijo, sentindo o sabor metalizado de seus lábios misturadas com minhas lágrimas salgadas.
Até que um funcionário da segurança veio a nós super preocupado e se ofereceu a nos acompanhar.
— Cacete, Grazer! Você vai ter que aguentar, me ouviu? A segunda parte do plano vai começar a partir de agora...
To Be Continue...
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Serial Killer 🔞 (FACK)
FanficJack Grazer, um paciente borderline se envolve com um antissocial, mais especificamente um serial killer chamado Finn Wolfhard. 🚨 CONTÉM ASSASSINATO, TRANSTORNOS MENTAIS, ESTUPRO E RELACIONAMENTO ABUSIVO ⚠️