1- O limite

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Acordo em mais um dia mergulhado no frio e na tristeza aqui em Branson, Missouri , levanto pouco antes da minha irmã para fazer as minhas atividades rotineiras que vem sendo a unica coisa que eu faço durante anos. antes de eu ir tomar café, eu entro em meu notebook para ver se alguém ou algo se interessou em meu mero e ridículo currículo, tenho exatamente 24 anos e até hoje eu não sei o que eu realmente sou boa, já tentei de tudo, desde publicitaria até manicure e nada, após ver o meu diário fracasso desço para preparar um delicioso café para minha irmã Sierra e meus sobrinhos, O Hank e a Lana Bronw.

Meu nome é Samantha Bronw, nasci em Chicago onde o demônio me pariu, quando completei a idade para ir ao ensino médio, sai de lá o mais rápido possível e vim morar com a minha irmã aqui e Missouri, sou morena com uma pele parda dourada e cabelo liso, bem hidratado e grande, meu corpo e consideravelmente forte devido aos meus incansáveis treinos na academia por falta do que fazer, na escola me chamavam de Pocahontas, quando eu terminei a escola, minha vida acabou, agora eu só existo. Graças a Deus minha irmã nunca saiu do meu lado, e tenho certeza que ela nunca sairá.

Depois de tudo pronto e arrumado, eu fico a espera de alguém se levantar, não espero muito até ouvir uma voz vinda da escada que liga o andar de cima:

-Esse cheiro sempre me mata!!- Escuto a voz rouca de recém acordada da minha adorável irmã

-Você deveria ser uma cozinheira, cai entre nois, você cozinha muito bem.-Ela vem ao meu encontro e beija a minha bochecha.-O que você faz acordada tão cedo, começou a sua rotina cedo hoje?

-E né, temos que mudar um pouco as vezes-ironizo.

-essa sua vida dentro desse seu o limite já está me fartando, você precisa sair dessa caixa que a mamba te prendeu.

Quando eu era criança, nossa mãe, cujo eu irei retratar como Mamba devido aquela cobra super peçonhenta, desacreditava em absolutamente tudo que eu fazia, quando eu tinha trabalhos a apresentações escolares, era uma obrigação dela interromper e mostrar para a plateia o quanto eu não prestava, e o quanto quanto eu era insignificante neste belo mundo, então ela percebendo que eu não sei fazer nada de útil, decidiu implantar uma "lei" chamada O limite, o limite e uma caixa onde eu ponho todos os meus sonhos, de fáceis e rápidos a impossíveis e complicados dentro desta caixa, então eu boto esta caixa do lado da minha cama e sonho com tudo que eu acabara de escrever, isso foi para que eu realiza-se meu sonho enquanto eu dormia, para que eu não precise correr atras na vida real. Isso funcionava, e funciona até hoje.

-Sierra!, isso não é apenas uma caixa, isso é a unica coisa que me mantem dentro da realidade, mamba sempre dizia...-Sierra interrompe e tira as palavras de minha boca

-Sua liberdade é um perigo, poxa Samantha, você foi arrancada de sua própria liberdade de expressão, o que aquela mulher fez foi tirar o controle da sua vida de suas mão e jogar elas no chão, agora você não se sente capaz de fazer mais nada - ela fala em um tom furioso.

-Para!!!!- eu reclamo- eu já falei que não iremos tocar neste assunto.

-E até quando você vai ser assim, o grau de monotonia da sua vida chega a ser sufocante.- ela começa a gritar fazendo com que acorda-se a Lana.

-Mamãe, o que ouve?-Lana fala com uma voz angelical e calma que da para se escutar no meio desta discussão gritante.

-Nada minha filha, mamãe só esta conversando com a titia sobre a mudança dela.

-O QUE?????- Eu falo gritando assustando a pequena.

-Desculpe irmã, mas você é doente e nunca vai melhorar morando aqui comigo, eu iria esperar até o fim do ano, mas percebi que hoje seria o dia perfeito.

-Irmã- Começo a chorar incontrolavelmente e soluçando- Por favor, eu não sobreviveria um dia sem você.

-Você não faz ideia da capacidade que você tem-eu continuo implorando e chorando escandalosamente para ela- CHEGA, você ira se mudar hoje a noite, vou te dar dinheiro para você viajar até los Angeles de avião, você acha que eu estou sendo cruel e precipitada, mas durante todos esses anos, você não vem melhorando, um dia irá me agradecer.

eu subo chorando correndo para o meu quarto, onde eu grito e começo a destruir frascos de perfumes e loções e desarrumar minha estante de livros e o resto do meu quarto, choro tanto que eu apago na cama desforrada.

acordo de tarde, com raiva e tristeza, já estava perto da minha partida, e a unica coisa que eu queria levar era o Hank e a Lana, só de imaginar que eu quase não vou ver eles, já me destrói por dentro. E chegada a hora, e todos estão na porta para se despedir de mim, falo primeiro com o Hank

-Tchau meu pão de ló-beijo a testa dele e limpo o seu rosto em prantos.

Depois me dirijo a Lana

-Tchau anjo Gabriel- faço cocegas na barriga dela e ela solta um leve riso não tão forte.

por fim me dirijo até a Sierra

Eu não faço nada e só fico a observar ela por cerca de 10 segundos, depois eu abraço ela com uma força descomunal, depois de um tempo abraçadas, ela me dirige ao Uber que me leva até o aeroporto.

O meu medo e incrivelmente alto, não consigo parar de chorar durante a viagem toda até eu cai no sono me imaginando eu sem a minha caixinha, como eu iria limitar meus sonhos?

chegando em Los Angels, eu fiquei impressionada com o tamanho e a beleza da cidade, acho que ao dia ela ficaria bem mais bonita. Depois de tanto deslumbre, fui direto a um barzinho que era o mais parecido com o que tinha lá no Branson, era pequeno, porém me fazia um pouco mais calma e mais a vontade, sento em uma mesa que fica perto da bancada do bar, e lá eu começo a escrever possíveis sonhos, só que eu mal reparei no rapaz lindo e musculoso vindo em minha direção. 

O rapaz sentou em frente ao meu corpo fazendo com que eu fica-se assustada e disse:

-olá


**Gostaram do texto???***

Será que SAMANTHA vai superar seus trumas???                                                                                           e quem será esse desconhecido musculosos?


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⏰ Última atualização: Nov 02, 2018 ⏰

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