Aquele Sonho

Cade você?

Na Manhã Seguinte

— Filha acordaaa

— já estou acordada Mãeeee

Pois é eu quase não dormi pensando no que aconteceu ontem, foi incrivelmente Surreal.

Assim que saí da escola peguei minha Bike e pedalei o mais rápido que pude até o mercado. E comprei o pacote de bolacha, eu sei eu to pirando kkk não deveria ter feito isso. Maaas ele pediu e eu não resisti.

E fiquei a noite toda acordada.

Pensando e pensando.

Derrepente alguém bate na porta, e abre logo em seguida, só podia ser ela.

— Filha?

— Oi Mãe?

— Você esta bem? Esta com febre?

— Não mãe, estou ótima porque?

— Bem ontem você estava toda encharcada pensei que ficaria doente.

— Não se preocupe, estou bem.

— Ta bom então desse pra comer.

Ela desceu e eu desci logo em seguida, comi muita comida, subi novamente para me arrumar, estando pronta coloquei a bolacha na bolsa e desci novamente.

— Tchaaau Mãe.

— Tchau meu amor, Boa aula, divirta-se!

Peguei minha Bike e fui direto pra escola, o mais rapido que pude.

chegando Lá

Logo vi a Tinker toda alegre, vindo em minha direção como sempre seu sorriso me animava tanto.

— Oiii Porque não veio ontem?

— Problemas pessoais, nada demais não se preocupe.

— Okay - Não vou me meter nas coisas pessoais dela, afinal mal nos conhecemos, isso seria muito errado.

— Então como foi ontem pra você?

— Ah foi bom - falei meio constrangida por lembrar do ocorrido

— Ah Okay vamos pra sala.

As aulas continuaram normalmente, a Tinker me fez rir tanto durante a aula, que a professora nos fez sair da sala, mas eu não fiquei brava com ela afinal metade da culpa foi minha.

Chegando o intervalo

— Vamos Vamos Hoje quero as melhores coisas! - Diz ela muito animada e determinada.

— Ah pode ir indo na frente que eu vou resolver um assunto, ja ja te encontro.

— Tudo bem byeee até já já

Saí correndo em direção ao mesmo jardim de ontem, com a intenção de vê-lo.

Mas assim que cheguei, ele não estava lá, fiquei decepcionada mais tudo bem, eu espero, sou rápida demais mesmo.

Passaram-se minutos e minutos e nada dele chegar.

Ja estava ficando frio e o intervalo estava acabando.

Imagine: uma garota não muito alta e até que com um corpo na média toda agitada e animada com um pacote de bolacha na mão, sorridente, eu não parava de sorrir.

Do nada nuvens começaram a se formar no céu e foi ficando mais frio.

Resolvi me sentar, já estava cansada...

— Cadê Você? - Falei com a voz rouca e baixinha, quase de choro.

Meu sorriso foi se desfazendo, e cada vez mais eu ia perdendo as esperanças.

Senti uma gota cair sobre meu rosto olhou pro céu e começou a chover, a chuva foi se intensificando cada vez mais, e estava muito frio, mas eu não ia desistir, permaneci alí. Firme e forte!

Chovia chovia e chovia, e cada vez mais forte e nada dele...

Senti meus olhos esquentarem e percebi que estava chorando...

( porque? Porque estou chorando? Por causa de um pacote de bolacha? De um garoto? Isso não faz o menor sentido??! )

— Para para para paraaa!!! - Eu sou muito fraca...

Começo a chorar na mesma intensidade da chuva...

Derrepente, quando tempo me levantar e ir embora com raiva, caio no chão com tudo e me sinto fraca...

Meus olhos se fecham aos poucos, e eu deito na lama, me sinto tão fraca que não ligo...

— Eu preci...so v-vê-lo.... - Falo fraca e já fechando os olhos.

Ao momento em que eu ia fechando os olhos via uma sombra vindo em minha direção.... Só consegui ouvir:

— Você é maluca... - com uma voz masculina e ao mesmo tempo apavorada.

Contínua...