pregnant ¡ daniel seavey

☪ prologue

Daniel Seavey
☪
Monday

Observei minha namorada dormindo calmamente em minha cama enquanto fazia cafuné no cabelo cacheado e sedoso da mesma.

Ri ao saber que quando acordasse, provavelmente brigaria comigo por ter bagunçado o mesmo.

Me levantei com cuidado pra não acordá-la, pois depois daquela noite sabia que a mesma merecia um bom descanso.

Fiz o café e voltei ao quarto, onde Evangeline já não estava na cama.

— bom dia, amore mio — com seu sorriso de sempre, cruzou a porta do banheiro vindo em minha direção.

— bom dia, cherrie — me aproximei pra beijá-la, mas antes que conseguisse chegar meu rosto mais perto de si, a mesma afastou. — ok, desculpa, você ainda não escovou seus dentes — revirei meus olhos rindo e ela concordou.

— usou camisinha, certo? — perguntou e eu apenas concordei, quando na verdade eu não me lembrava se havia ou não usado. — fico mais aliviada... digo, não gosto de tomar remédio... tenho medo de comprometer uma possível gravidez no futuro.

— relaxa, babe. Eu sei como você é meio paranóica com isso — falei baixo, deixando um selar em sua testa e acariciando de leve seus cachos. — vamos tomar café? — perguntei, me afastando. Ouvi um murmuro em concordância enquanto seguia seu caminho para o banheiro.

arrumei a mesa do café e a esperei, enquanto servia uma xícara de seu chá favorito em sua caneca favorita. mesmo odiando chá, eu fazia questão de manter um estoque do favorito de Eva.

tomamos café como em qualquer outro dia, as piadas e risadas tomavam conta do ambiente e quando finalizamos, arrumamos a cozinha para passarmos o resto do dia vendo algo juntos.

— droga! eu adoraria passar o resto da tarde com você, mas preciso ir, esqueci do meu trabalho da faculdade e meu notebook ficou em casa — ouvi sua voz irritada vindo do quarto enquanto a mesma aparecia trocando-se de roupa. A blusa de botões completamente amarrotada e o short pela metade da perna, o que me causou uma risada.

— você devia trazer suas coisas e deixá-las aqui logo, já moramos juntos, praticamente! — comentei, colocando outra colher do cereal em minha boca e a observando.

— eu prometo que eu vou trazer! — se aproximou de mim, pedindo um pouco do cereal. Lhe dou um selinho antes e coloco uma colher na boca da cacheada enquanto ela arruma seu sapato.

observo enquanto ela passa sua mão no cabelo e se curva perto do meu corpo, depositando um beijo casto em meus lábios.

— preciso ir. Ti amo — eu amava isso nela. Eva vinha de família italiana, e mesmo há anos falando um inglês perfeito, seu sotaque sempre era presente nessas horas. Eu abro um sorriso enquanto ela pega suas chaves e seu celular, se aproxima de mim e como de costume, me da outro beijo casto, e um na ponta do nariz.

— Eu amo você, também — respondo, e ela sorri, enquanto fecha a porta do apartamento.

Termino o meu café e organizo as coisas,

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