A casa

27 4 0
                                    

Subi, fui ao meu quarto buscar a minha mala, a carteira e o meu telemóvel e quando eu estava a ir para o quarto da Clary, o meu telemóvel começa a tocar e eu tirei-o da mala e atendi.

-Oi. Vens ou não? Eu tenho de reservar. -disse ela a berrar no outro lado da linha.

-Sim desculpa, esqueci-me de te responder. A Clary vai comigo também, já vamos aí ter.

-Ok, não demorem muito, o meu irmão também vai connosco.

-Ok, já vou. Até já.

-Até já.

Bati na porta e abri-a e a Clary estava em cima da cama a brincar com a boneca que eu lhe dei no seu aniversário do ano passado. Olhei em volta para ver como era o quarto dela, ele era mais pequeno que o meu, o que valeu umas boas brigas quando estávamos em Chicago, ele estava cheio de coisas rosas e brancas. Sentei-me à beira dela e dei-lhe um beijo na testa.

-Bom dia princesa, pensava que estavas a dormir.

-Bom dia, acordei à bocado. Onde vais?

-Vou almoçar com a Anna e o Matteo a um restaurante novo que abriu ontem e tu vais ter de vir connosco.

-Porquê? -disse ela a olhar para mim com a testa franzida.

-Por que o pai e a mãe vão a uma reunião daqui a pouco e se calhar não vão voltar hoje.

-Fixe, podemos fazer uma sessão de cinema como fazíamos em Chicago? Por favor. -disse ela a olhar para mim e a piscar muitos os olhinhos dela. Como resistir a uma cara fofa destas?

-Sim, depois vemos isso.

-A Anna e o Matteo podem vir, e o Eric, o Pedro, a Sofia e a Madalena. -disse ela muito séria com os olhos arregalados o que me fez rir da cara dela.

-Ok. Agora vai-te vestir. -disse-lhe e ela também começou a rir-se.

Ela pôs-se a pé rápido e pegou um vestido branco com borboletas rosas e uns sapatos rosa a condizer com o vestido.

Depois de ela estar vestida, descemos e fomos avisar os nossos pais que já íamos. Fomos até à cozinha e eu disse ao Eric para nos levar a casa da Anna. Antes de sairmos fomos nos despedir dos nossos pais. Entramos no carro e os seguranças abriram-nos as portas da mansão. O carro que eu tinha visto hoje de manhã ainda estava lá, e ele veio atrás de nós o caminho todo, só desviou quando nos entramos para a casa da Anna.

-Eric? -disse e ele olhou para mim através do retrovisor do carro.

-Sim menina Smith?

-É só Luna. Sabes de quem é aquele carro que nos estava a seguir?

-Acho que era o do vizinho da frente, mas se quiser posso tentar descobrir.

-Ok, depois avisa-me. Ah, quando nós formos almoçar, vais estar sempre no carro? -disse a olhar para ele através do retrovisor para encontrar o olhar dele.

-Sim.

-Podes vir connosco, não precisas estar aqui no carro.

-Não acho uma boa ideia, os empregados não se podem misturar com os patrões. -disse ele assustado.

-O quê? -disse e olhei-o através do retrovisor com cara de espanto, depois de algum tempo de silêncio. -Eu sou a tua patroa e estou a dar-te uma ordem, vais almoçar connosco e não vais ser um empregado na mesa, vais ser nosso amigo que veio para almoçar connosco, combinado?

Um amor quase impossível Onde histórias criam vida. Descubra agora