A Adotada de vampiros (Hiatus)

002

Acordo escutando o barulho da porta balançando, alguém havia acabado de sair.

Me sento na maca, recuperando meus sentidos.

Olho pro meu lado direito, e tinha uma mesinha com uma carta e uma maleta pequena.

Pego a maleta, e abro, tinha a jóia da mamãe.

- Ela nunca deixava eu chegar perto disso, tinha muito significado pra ela - Penso olhando pro colar de rubi.

A luz da janela do quarto reflete sobre a jóia, fazendo a brilhar e deixando os olhos de Bella vermelho sangue por um curto período de tempo.

A bela pedra começou a chama-lá, como uma voz no fundo da sua consciência.

Ela coloca no pescoço, por que para ela era a única coisa que ela tinha da mãe.

Ela irá descobrir porque a mãe dela não deixava ela chegar perto da pedra, ela não seria capaz de suportar.

Pega a carta e começa a ler a mesma.

"Querida Bella, sentimos muito pela perda repentina dos seus pais, sei que deve estar passando por um momento difícil da sua vida agora, espero poder ajudar em breve com isso.
Agora que não tem pra onde ir, lhe ofereço uma estadia na minha casa, você deve estar confusa de quem eu sou, mas quando chegar te explicarei melhor quem eu sou.
Deixei anotado atrás dessa carta, pra onde você tem que ir. Te vejo em breve...

Atenciosamente os Carter."

- O que? Pelo que eu sabia não tinha mais ninguém vivo da família Carter, o que a mamãe escondeu mais de mim? - Penso confusa olhando pra carta.

Viro a carta, olhando o endereço, e não fazia ideia a onde ficava aquele lugar.

Chamei a enfermeira.

- O que deseja? - Ela fala trazendo o almoço pra mim.

- Sabe me dizer se vou ficar muito tempo aqui no hospital? - Falo pegando a bandeja.

- Não, o médico já te liberou pela manhã. - Fala mudando a temperatura do ar - condicionado.

- Só uma coisa, conhece a residência dos Carters? - Falo curiosa comendo um pedaço de pudim.

- Conheço, já faz anos que ela está lá, todo mundo sabe dessa mansão, estranho você ser a única a não saber disso. - Saí do quarto.

- Porque minha mãe e meu pai esconderia isso de mim? - Penso enquanto saia da cama para me arrumar.

[...]

Já estava em casa, arrumando minhas coisas, a enfermeira iria me encontrar às 16:30 da tarde, precisava de um tempo só meu na casa, tentando me convencer que tudo aquilo talvez fosse mentira.

[...]