Capítulo 12 - Despertar

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ALGO ESTAVA ERRADO

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ALGO ESTAVA ERRADO. A princípio, o cheiro, visto que o ambiente não mais cheirava a pestilência e morte, posteriormente os sons; não mais se ouvia gritos ou o tilintar de espadas, mas sim o som estridente de uma sirene. O som agudo e afiado causava um alto nível de perturbação.

O ar gélido do ambiente acariciou seu peitoral despido, fazendo com que ele finalmente abrisse os olhos. Ao mesmo tempo que se levantava, Kenway sentiu um calor arrebatador se espalhando pelos seus membros tal como lava derretida, seguido por descargas elétricas que percorriam cada milímetro de seu corpo.

As paredes sustentavam a doce quimera em tons brancos que o cercavam, ganhando a forma de uma sala estranha, cujos objetos eram desconhecidos por Edward Kenway, exceto por uma parede cuja superfície era transparente, permitindo assim que ele pudesse ver do outro lado.

Do lado de fora, se encontrava um ambiente hostil e danificado. As paredes brancas haviam sido redecoradas por um vermelho vivo, juntamente com uma gosma preta que Edward poderia jurar que era sangue, o piso cuja superfície antes era lisa e uniforme, agora se encontrava com rombos enormes, mas o chão não era o único que havia sido destruído, visto que também existia buracos nas paredes, e até mesmo possuía locais em que a pintura estava descascada. O local parecia ter sido o palco central de uma batalha, exceto pelo cômodo em que Edward se encontrava.

Uma silhueta masculina surgiu na penumbra, era de um homem alto é forte, Kenway se esforçou para ver seu rosto, porém de princípio só pode notar os olhos vermelhos, que brilhavam na escuridão. SURREAL. Era como ele havia rotulado aqueles olhos.

A roupa do homem estava manchada por um líquido negro e espesso e suas mãos estavam sujas de sangue. As gotas vermelhas despencavam das pontas de seus dedos e chocavam-se contra o piso branco, o som das gotas contra o piso era perfeitamente ouvido por Edward.

O homem misterioso finalmente revelou sua face. Os olhos azuis de Kenway quase saltaram para fora quando viu a face do homem. JOSEPH. Ele tinha certeza de que aquele homem era Joseph Kenway, a semelhança era incrivelmente absurda. Joseph parou estarrecido de frente a parede de vidro enquanto olhava minuciosamente para Edward.

Joseph levantou a mão direita, esticou o dedo indicador e tocou o vidro, em seguida deslizou o dedo em uma linha reta e horizontal; ele desenhou no vidro uma seta com o sangue presente em seus dedos, mas ele não parou por aí, após concluir a seta, Joseph riscou algumas letras antes de partir. Ajude-a. Foi o que ele escreveu antes de ir embora.

Lexia veio simultaneamente na sua cabeça após ler aquelas palavras. Preocupado, ele arrancou os fios que estavam presos ao seu corpo que antes ele não havia notado, mas que agora estava incomodando-o. Edward desceu da maca e pousou os pés no chão úmido e frio da sala. Ele não fazia a menor ideia de onde estava, a última coisa de que se lembrava era da batalha contra os Lupi's e da mordida mortal de Chade Stolf.

Edward encarou o local da mordida que estava enfaixado, não se contendo ele puxou as gazes e encarou incrédulo a ferida negra e ainda avançada. As veias negras de seu braço denunciavam o quão infectado ele estava.

Kenway - Exórdio das Trevas ✟Onde histórias criam vida. Descubra agora