Prológo

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ANGEL HERNANDÉZ - 12 anos


9h30
Sabe aquele momento em que seu pai te dá um banho de água fria dizendo que irá conhecer seu noivo e se casar assim que completar 20 anos? Pois é, exatamente isso que está acontecendo, sou uma morena, cabelo negros e olhos verde ao mel, tão igual da minha mãe, dizem que sou a cara da minha mãe, Angela, nunca vi uma foto dela, pois meu pai guardou todas as imagens dela.. Agora aqui estou eu em frente a um espelho, sendo montada pela mulheres que trabalham na casa.

Bom eu e meu pai não nos demos bem, sempre tem uma encrenca no meio, sempre querendo ditar as regras sobre como devo me arrumar, pois diz que sou parecida com a minha mãe, mas diz isso com total amarguras, depois que completei quatro anos meu pai resolveu se casar com a Alexia, morena e olhos castanhos, cabelo pintado de loiro que nem Taquara rachada, irmã da minha mãe e olha que era para ser minha madrinha, essa já é a outra em que não me dou bem, tem um filho, é meu meio-irmão se chama Heitor tem quatros anos, me dou bem com ele, é o bebezinho da casa, e a Alexia está  sempre querendo botar ordem em tudo que vê pela frente, e principalmente querendo mandar em mim, tenho uma melhor amiga e se chama Alicia, ela é negra, cabelos lisos em tom castanho voluminosos, se conhecemos na escola, única amiga em que eu tive a minha vida toda, tímida, e alegre, sempre sorrindo.


Aqui estás tudo uma correria, no jardim de casa onde será o almoço para receber a família  Lewoski, soube que o idiota  do meu "noivo" é um russo, pronto já não basta estar noiva ainda tem que ser um russo, aprendi alguns idiomas, tive professor de ética, como ser uma dama, e essas coisas chatas. O almoço  será para dar boas vindas a família dele, já estou pronta, desço para baixo,e vou até a cozinha que tem um corredor de frente para a sala, de jantar, onde vejo as mulheres que serve a casa correndo de lá e para cá, volto para a sala de estar, onde dá de frente com o jardim, que está sendo arrumado, o jardim é meu lugar favorito, repletos de plantas e flores mais bonitas, em um canto do jardim tem uma árvore e nela está pendurada uma balança, sempre que me sinto triste, eu corro para o meu canto, no caso árvore, e é ali onde costumo ficar  sozinha.


já está tudo pronto para as boas vindas, e eu não estou nem um pouco feliz sobre conhecer meu "noivo", já estão na porta, prontos para entrar.
Estamos no hall da casa, ao meu lado a está a Alexia e ao seu lado meu pai Dom Juan, e o meio-irmão Heitor, envolta dele tem uma mesa, nela tem um vaso de flores de lírios brancos, aqui estamos na porta para receber-los

- tira essa carranca da cara, garota, a família dele não vai gostar de uma garota feito você assim com essa cara!- diz a Alexia vadia

Quando vou retrucar, meu pai me fuzila com  um só olhar, e sei que não posso retrucar nesse momento já que o velho está de bom humor.


Lá estava a famosa família Lewoski, na entrada do Hall, homem de terno e branquelo e cabelos loiros e olhos claros, ao seu lado uma linda mulher morena cabelos castanhos e corpo esbelto, em seu vestido com branca e floridos, e ai que eu olho para mais três pessoas, dois garotos de cabelos castanho e olhos claros e terno igual ao seu pai, presumo que o primeiro ao lado de sua mãe tem pelo menos quartoze anos, o outro de doze anos, e na frente deles, uma  garotinha do tamanho do Heitor, sorrindo sem janelinhas nos dente da frente, abri um sorriso ao vê-la é tão fofa. Então desvio o meu olhar da garota e olho para uns dos meninos, um deles me olha feio, faço questão de fazer o mesmo, a olho com desdém.

- Boa tarde sejam bem-vindos a minha humilde residência - diz meu pai ao cumprimentar o sr. Lewoski e sua família

- E que humilde sr. Hernandéz- e dá um leve sorriso, e vai cumprimentando até chegar em mim.

- Presumo que essa moça bonita seja senhorita Angel, minha nora sr. Hernandéz- ao olhar para mim e desvia seu olhar para trás e a chama seu filho.

- Esse aqui é o Abner, meu filho com quem irá se casar e Augusth e essa princesa aqui é Ana beatrix -  olho para seu filho, o mesmo garoto idiota que ficou me olhando com cara feia e olho para os outros dois, dou um pequeno sorriso.

- Angel que tal apresentar a casa para o Abner? E aproveitam para se conhecer. Quando o almoço sair mandarei alguém chamar-los. - Diz meu pai, com um largo sorriso no rosto, sorriso falso esse em.

Então lá vou eu, o chamo com olhar, e dou um leve sorriso, ao invés ditar algo em palavras, levo ao jardim, e vou para o canto onde está meu lugar favorito, mas não tiro a carranca da cara, esse idiota continua me olhando feio.

- Então garotinha estúpida acha que estou feliz por que vou me casar contigo? Olha garota na primeira noite já iria virar seu pior pesadelo. - diz ele debochando e me olhando com amargura e raiva.

- Já virou meu pesadelo a partir do momento que recebi a notícia que iria casar com você, sério mesmo que acha que to feliz por isso? Babaca! - soltei até um riso, tentando não transparecer meu ódio e medo só de olhar para ele.

Abner Lewoski - 15 anos
A olho com desdém e desprezo, se não fosse para fazer as alianças e pelos meus pais, não seria louco de casar com essa doida, tem um corpo um pouco robusto, cabelos negros, olhos são claros como a cor de mel, de pele morena.

Mas vendo aqui na frente tem muitas melhores, essa garota mal entra para família e já se acha a desbocada para me chamar de "BABACA" isso não aceito, ah não mesmo!

- Olha aqui, você não tem o direito de me chamar de babaca, sua idiota! - falo no tom pouco mais alto, percebo que to quase assustando a garota, dou um leve sorriso.

- Você é babaca sim! Tão idiota ao pensar que estou feliz por querer casar contigo, só se eu estiver louca. - diz ela aumentando o mesmo tom que eu, agora que vejo-a a onça soltando as garrinhas.

Reviro os olhos, e saio de perto vou até onde nossos pais estão, vendo minha mãe sendo abraçada por trás pelo meu pai, vendo assim não imagina o quão são amoroso os dois juntos, as vezes na máfia tem que impor cara de Durão, se mostrar que não se abala por qualquer coisas, mas aqui talvez eles estejam mais à vontade, meu pai é descendente mexicano, minha vó é mexicana, é meu avô é russo, é meu pai veio para o México estudar, e nessa época conheceu o sr. Hernandéz, soube que meu pai é amigo do sr. Hernandéz desde a época de escola, e viraram bons amigos, agora entendi por que estão bem a vontade aqui e vejo Augusto sentando numa mesa mexendo em seu celular, vejo a minha irmã Ana Beatriz correndo junto com irmão de Angel, Heitor, crianças...

18h45
Depois de uma tarde conhecendo a família de minha "noiva", essa garota insolente passamos a tarde olhando feio um para outro, o tempo inteiro, agora deu hora de voltarmos para a russa.
- Foi um prazer conhecer sua família Enzo, relembramos bons tempos, e foi bom conhecer meu futuro genro, foi um prazer ter recebido aqui em casa! - diz o sr. Hernandéz ao dar um abraço e toque como bons amigos.

- Eu que fico agradecido, foi uma ótima tarde meu bom, foi um prazer ter conhecido a todos! - diz meu pai ao dar um longo sorriso

- bom, você e a Angel deve ter se gostado, pelo que vi ficaram tranquilos, fico feliz por isso. - diz o sr. Hernandéz, hahaha mal sabe ele, inocente!
- Ah claro, foi ótimo ter conhecido ela, não é mesmo Angel? - digo com o sorriso debochado, e ao abraçar ela digo

- Você vai se arrepender de ter me conhecido! - digo sussurrando no ouvido dela.
Ela logo me olha com raiva, vejo no olhar, que bom pelo menos botei ela no lugar dela.

Então a partir daí fomos embora, depois que o sr. Hernandéz diz "Nós se vemos no casamento" com um largo sorriso no rosto, coisa que eu não teve um pingo de felicidade ao ouvir isso.

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Uma segunda chance- MÁFIASWhere stories live. Discover now