prólogo

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Ingrid Marques

Meu sonho desde minha infância sempre foi assistir a um jogo no estádio do palmeiras, ouvi muitas pessoas falarem bem do mesmo principalmente depois da reforma e o quanto havia ficado lindo.

Acordei 7:00 em pleno sábado, maldito costume de acordar cedo em finais de semanas por conta da escola, me arrumei e desci até a cozinha onde meus pais se encontravam tomando o café da manhã.

— Bom dia. — os cumprimentei com um sorriso e puxei a cadeira para me juntar a eles.

— Bom dia. — responderam eles sorrindo de volta.

— Você contou para ela? — perguntou minha mãe para o meu pai enquanto cortava um pedaço de bolo.

— Ainda não. — ele respondeu depois de tomar um gole do seu café.

— Me contou o quê? — perguntei franzindo o cenho e percebi minha mãe olhando a cena a sua frente atentamente.

— Nós vamos assistir o jogo no Allianz.

Com o choque acabei largando os talheres no prato onde eu comeria ovo mexido ouvindo o mesmo se estalar com o barulho, abri a boca e a fechei tentando encontrar palavras coerentes para respondê-lo mas no momento eu não conseguia pensar em absolutamente nada.

— O quê? — foi a única coisa que consegui dizer sentindo um grande frio na barriga.

— Sim, nós iremos assistir o jogo do palmeiras contra o fluminense.
— repetiu ele e eu voltei a comer.

— Como conseguiu os ingressos? — perguntei tomando um grande gole do meu achocolatado, eu tinha essa mania de ficar com muita sede quando estava nervosa.

— Foi a sua tia e seu tio, eles conseguiram uma cadeira na área vip. — minha mãe respondeu me encarando. — E não é só isso. — a mesma disse sorrindo fraco.

Meu Gabriel Jesus, é hoje que eu morro do coração!

Ainda tem mais? — eu perguntei arregalando os olhos fazendo eles rirem da minha reação.

— Nós viramos sócios torcedores e no jogo de hoje iremos conhecer os bastidores do estádio, mais especificamente poderemos ter contato com os jogadores. — ela respondeu apoiando seu cotovelo sobre a mesa.

Imediatamente lágrimas se formaram em meus olhos e tive que me conter para não começar a chorar ali, na frente deles.

— Vocês são os melhores pais do mundo. — falei me levantando da cadeira e abraçando os dois.

fan's love ➶ Dudu PereiraOnde histórias criam vida. Descubra agora