X - As Pérolas Negras

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Churchtown, a cidade fundada pela Irmandade. Na verdade, podemos considera-la um vilarejo, pois possui aproximadamente dois mil habitantes. Muitos a consideram cidade pois é um grande ponto comercial e é muito conhecida. Churchtown é um vilarejo litorâneo e possui um grande porto, para assim abrigar todos os navios que ali chegam. Foi construído em um espaço quadrangular, pois do seu lado direito havia uma pequena floresta, por onde Black e sua tripulação passaram, do lado esquerdo havia um morro, que seguia até o mar, na parte traseira uma grande floresta e a parte frontal ficava a alguns metros da areia da praia. Três longas ruas de terra cortavam a cidade, de um ponta a outra, formando as ruas principais. No centro havia uma pequena praça com uma igreja, cuja a torre era bastante alta. A igreja ficava posicionada com a parte posterior para o morro.

Black desceu pela escada da estalagem, onde passaram a noite. Na parte inferior havia uma pequena taverna, onde alguns bêbados dormindo jogados no chão, outros debruçados no balcão e tinha até outros que dormiram em cima da mesa. Entre esses bêbados estavam Victor, Carl e Joseph.

— Dê-me uma caneca de cerveja. — disse Black se aproximando do balcão. O taverneiro olhou para ele com um olhar cerrado, como se Black tivesse feito algo de errado.

— Espero que vão embora logo. — disse o taverneiro colocando a caneca cheia de cerveja no balcão.

Black não tomou a cerveja poucos goles, e devolveu a caneca ao balcão. Passos vindo da escada puderam ser ouvidos. Eram Johnny, Max e Jimmy. Eles viram o olhar cerrado do taverneiro e foram direto para a porta de saída, porque pareciam os únicos com bom senso e que se lembravam do ocorrido. Black saiu chutando os marujos que estavam dentro da taverna, mandando que eles levantassem. Victor levantou cambaleando, pois ainda estavam sob efeito do álcool. Foram até ao balcão tentar pegar mais cerveja, mas o taverneiro se recusou entregar. Black sabia que algo estava errado e então ordenou que eles saíssem da taverna e eles saíram praguejando.

Black foi até o balcão e pediu desculpas para o taverneiro, seja o que for que eles tenham feito. Saiu da taverna e lá fora estavam Henry, Leeticia, Jack, Harrison e Lends, que se levantavam com a ajuda dos garotos.

— Alguém pode me explicar o que foi que aconteceu ontem? — disse Black.

— Todos vocês beberam e perderam a cabeça. Não quiseram pagar o taverneiro, o roubaram e ainda fizeram a cabeça dele de tiro ao alvo. — respondeu Johnny, que parecia estar decepcionado com todos eles.

— Pelo menos ele ainda esta vivo. — disse Henry, que já aparentava estar sóbrio.

Algumas pessoas já caminhavam pelas ruas, outras já estavam começando a abrir seus estabelecimentos e outros cambaleavam pelas ruas, pois a noite havia sido boa para eles também.

— Vamos procurar outra taverna para encher a cara. — disse Victor.

— Não! Precisamos ir até o Draco. Já perdemos muito tempo. — respondeu Black, que já estava começando a andar.

Ninguém quis questiona-lo e o seguiram. Casas e lojas se misturavam e podiam ver lojas de todos os tipos, desde lojas de tecidos até vendedores de carnes. A variedade de lojas era enorme, e parecia que todos os habitantes possuíam um estabelecimento. Havia uma grande variedade de casa também, desde casas simples até casas de andares duplos. Conforme eles caminhavam pelas ruas, podiam ver que não haviam pessoas pobres ali, ou não aparentavam ser, pois todas usavam roupas finas. As crianças já saiam de suas casas para brincarem, e uma vez ou outra se esbarravam nas pessoas que já caminhavam pelas ruas. Black e os marujos atravessaram a praça central, rumo a grande floresta. Os garotos puderam reparar na igreja, feita de pedras brancas, simbolizando a paz que havia dentro daquele lugar. O topo da torre era aperto nos quatros lados e dentro havia um grande sino.

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⏰ Última atualização: Nov 09, 2018 ⏰

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O Tesouro da Irmandade - Amaldiçoados ( Livro 1) - EM PAUSA INDETERMINADAOnde histórias criam vida. Descubra agora