Igreja (pov Ana)

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Anastácia parou o seu carro velho numa vaga de estacionamento, estava muito atrasada.

Rapidamente, moveu o espelho retrovisor e com uma escova em uma das maos e uma fivela presa entre os dentes tentou puxar os cabelos para cima recem-lavados e ainda umidos, seus cabelos castanhos na altura dos ombros estavam rebeldes quando a fivel...

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Rapidamente, moveu o espelho retrovisor e com uma escova em uma das maos e uma fivela presa entre os dentes tentou puxar os cabelos para cima recem-lavados e ainda umidos, seus cabelos castanhos na altura dos ombros estavam rebeldes quando a fivela quebrou entre os dentes impacientes, ela quase chorou de frustração jogando a escova de lado, alisou os cabelos com as maos freneticas enquanto simultaneamente, tentava sair do carro desde o minuto que acordara naquela manhã tudo tinha dado errado ou talvez os infindáveis mini desastre haviam começado na noite anterior quando sua tia Elena telefonara para dizer docemente que entenderia se Anastácia nao comparecesse à missa em memória da filha.

Anastácia tinha estremecido cerrado os dentes com aquela conversa, mas nao disse nada, durante os ultimos 18 meses, seus parentes vinham deixando claro que ela era agora persona non grata para eles.

Aquilo magoava uma vez que Anastácia apreciava as relações familiares que lhe restavam, mesmo assim entendia as reservas deles, nao apenas nunca se encaixara no modelo da familia Lincoln, mas tambem tinha quebrado as regras de aceitação
Seus tios davam grandes valor para aparencia, dinheiro e status social contudo quando a Ana ficara órfã, o irmao  de sua mãe havia imediatamente oferecido um lar para a menina, entao com 11 anos juntamente com suas outras tres filhas, na familia cuja maior preocupação era a imagem, Anastácia tivera de aprender uma maneira de fazer com que seus poucos atributos em beleza, tamanho e a graça despertassem menos censura e irritaçao, aquela epoca teria sido triste se nao fosse pelo senso de humor divertido de Leila, embora a Leila e ela nao tivesse nada em comum, Ana se tornara profundamente apegada a prima de tres anos mais velha
Esta era a razao principal pela qual estava determinada a nao deixar que nada interferisse em sua necessidade sincera de ir a missa e prestar seus últimos respeitos, nada, lembrou a si mesma com teimosia, nem mesmo aquele nivel de embaraço pessoal a sensação de desconforto a exasperava, mais de dois anos tinha se passado nao era possivel ainda estar tão sensivel ......... Ele nao tinha um pingo de sensibilidade em seu ser seus olhos azuis violetas assumiram um brilho de guerreira, e ela ergueu o queixo

Tinha 27 anos

Possuia doutorado e era professora no departamento de história antiga da universidade, era inteligente, equilibrada e pratica
Gostava de homens como amigos ou colegas mas havia chegado a conclusão de que eles eram muitos irritantes num relacionamento mais intimo, depois da terrivel confusão e processo de sofrimento pelo qual passara por conta da morte subita de Leila, Ana finalmente sentia-se feliz

Gostava de sua vida

Muito

Por que deveria se importar com o que ele poderia pensar?

Ele provavelmente nunca mais pensara nela

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⏰ Última atualização: Nov 09, 2018 ⏰

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