[💐] - lovely truth

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PARK JIMIN

Eu me tornei uma ótima pessoa, sério, tão paciente com meu namorado, ele não me deu muita bola nas últimas duas semanas, mas acabou que uma dor de cabeça fez ele me notar.

Passei por várias dores daquele tipo nas últimas semanas, acha que era todo estresse de casamento, trabalho, namorado...

No dia seguinte eu acordei aceitável para trabalhar, não comentei sobre sentir uma pontada de dor com Jungkook por que sabia que ele iria dar um show e começar a se culpar, e na verdade ele foi o menor dos meus problemas.

Jeon tinha me levado em seu carro aquele dia, e eu teria que voltar no meu, já que ontem ele resolveu pegar um táxi depois da feira de livro, agora teríamos que voltar separados.

— Eu vou pra minha sala.— avisou sorrindo.

— Tá bom, te vejo no almoço.— fiz um sinal com a cabeça para ele.

— Tchau, meu pedacinho de céu...— pegou na minha mão e começou a balançar como se quisesse algo de mim.

— Tchau, Jeon.— tentei puxar minha mão querendo ir logo para o trabalho, mas ele não me permitiu soltar.

Jeon? — questionou, parecia estar dando um tratamento ótimo apenas por que se sentia mal dos dias anteriores, não iria questionar, eu merecia mesmo ser tratado muito bem.

— Tchau, amor.— rolei os olhos, às vezes ele era meloso demais.

— Bem melhor, agora me dá um beijinho, tchutchuquinho! — inclinou seu corpo para me dar um beijo, eu odiei aquele apelido com todas as minhas forças, mas eu ainda ria quando ele falava.

— Para de me chamar assim, inferno.— reclamei, mas como eu disse, não consigo não rir com aquilo.

— Mas você está rindo, você ama.

— Eu estou rindo por que você é um idiota, e por que eu amo o idiota e não o apelido.

— Seu jeito de dizer que me ama ainda me emociona.— Jungkook me puxa para perto fazendo nossos corpos ficarem colados, comparado a ele, eu sou pequeno, então inclinei a cabeça para trás pra conseguir olhá-lo nos olhos.

Minha cabeça doía, mas era muito fraca, e se piorasse, eu ligaria para Jeon e pediria para ele me levar pra casa, já que foi o que combinamos.

— Eu não tenho jeito de dizer que te amo, eu falo normalmente.— reclamei, ele ri provavelmente discordando com o que eu disse.— Eu te amo, eu te amo, eu te amo, viu? Não é difícil.

— Hm — apertou os lábios segurando o sorriso — Só fala mais uma vez?

— Eu te amo?

— Ah, eu amo quando você fala.— suspirou, eu ri abertamente de seu exagero, não era a coisa mais difícil de se ouvir, eu falava bastante até.

— Você não tem que ir trabalhar não?

— Você não tem que ir trabalhar não? — ele repetiu para mim a mesma pergunta.

— Se você me largar eu consigo ir.

— Então isso significa que você não tem que ir trabalhar, por que eu não irei te largar.— constatou, semicerrei os olhos, ele agia de maneira tão carinhosa que eu só podia imaginar que era culpa.

— Anda logo, bobão, me solta, temos muito trabalho, além do mais, temos reunião de edição semanal, vai ser chaaaata! — reclamei só de lembrar, a dor de cabeça deu uma pontada pensando em como seria ver todos aqueles slides chatos e toda a palestra entediante que o idiota do meu namorado amava ir e dedicava toda a sua atenção.

lovely lie | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora