Não pode ser...

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~ Visão Felipe

Depois que sofia fala tudo que aconteceu eu e pedro decidimos ir atrás desse tal traficantes de pessoas, podemos ser até traficantes de armas e drogas, mas nunca obrigamos a ninguem a pegar em uma arma ou usar droga, todos tem livre harbitrio, mas traficante de pessoas não, eles pegam as pessoas das mais vuneraveis até pessoas importantes, são vendidas como escravos, objeto sexual e varias outras coisas, principalmente meninas novas, então se eu e pedro tirassemos ele de circulação isso fazeria bem pra todo mundo, depois da bela tarde de sexo, decidimos dormir na minha casa mesmo e ir buscar esse infeliz no dia seguinte, na mesa de café da manhã marcos ficou surpreso por ver pedro junto comigo, já sofia continuava com sua cara de menina mimada.

- Pai irei sair e não me espere – digo levantando da cadeira e indo pra saida logo pedro vinha atrás de mim, não que eu tenho que dar satisfacoes mas eu ainda trabalho pra ele.

- E ai, pronto pra terminar com tudo isso? – pergunto enganchando a marcha e saindo desparado com o carro.

- Mais que pronto – diz ele pegando em minha perna e sorrindo em minha direção, andamos entre trilhas de mato e terra até chegar em um casarão abandonado, ele não ficava lá mas sofia dizia que ele fazia a troca de "mercadoria" lá, então pedro e eu saimos de fininho do carro e nos aproximamos da casa, escutamos choros de crianças, as mais novas choravam de puro medo, e os mais velhos tentavam acalmalos, vejo um homem parado na porta de costas pra gente, demos a volta na casa e assim que ele se vira pro outro lado pedro o pega por trás e o sufoca, então ele desmaia, os amarramos em uma cadeira, enquanto eu o ficava figiando pedro ia levar as crianças pro conselho tutelar, pois parecia que duas ali não eram do nosso pais, enquanto ele não voltava o homem acordou.

- Ai meu pescoço – diz ele mechendo a cabeça em circulos – olha quem ta aqui, se não é Felipe Martines – diz ele rindo.

- Pra quem tá prestes a morrer você está bastante tranquilo – digo serio.

- Ora ora, realmente é irmão da sofia, como vai ela? Estou com saudades – diz ele com um sorriso de lado.

- E oque te interessa se ela ta bem ou não?

- Ora, tem tempo que não vejo minha namorada – na hora minha cabeça gira, como assim?

- Namorada? – pergunta pedro passando pela porta, o olho temeroso.

- Sim, a dois anos – diz ele sem se importar que estava preso.

- Porque a namorada diria que o namorado dela o sequestrou? – diz pedro pra si mesmo, o rapaz arregala os olhos e ai vejo que tem coisa errada, então explico oque ela falou pra gente.

- ISSO É UMA MENTIRA! – grita ele assustadoramente raivoso – nesse dia ela veio me encontrar, e eu achei estranho porque ela nunca vinha, ai ela descobriu que o pai estava vindo a buscar e por ver o medo dela de ser discuberta eu falei que tinha a sequestrado, eles me levaram e o traficante de armas me levou pra uma mata para me executar, mas ai houve um tiro, quando eu olho pra trás era ela, ela estava sorrindo e apontando a arma pra ele, ela disse que era pra me salvar, a partir dai eu nunca mais a vi, apenas ligação que mais era gritaria do que conversa – termina ele de dizer, eu estava chocado com tamanha falsidade de sofia.

- Então... Não pode ser... A assissina do meu pai esteve perto o tempo todo, no interro, nos jantares na minha casa – diz pedro abalado.

- Calma, vem cá – digo e abraço ele.

- Será que alguem pode me soltar agora? – disse o traficante.

Depois que soltamos ele queria as crianças de volta, é claro que não demos, pedro estava com sangue nos olhos enquanto dirigia de volta pra minha casa, e eu intendo, alem da minha irmã ter matado o pai dele ela ainda nos fez de bobos, entramos no quarto dela e estava vazio, porta de armarios abertas e todos vazios, descemos de volta pra sala e lá tinha uma empregada me esperando.

- Senhor, a Dona Sofia deixou isso pra você – e então ela me dá uma carta e sai logo em seguida, puxo pedro pra sentar ao meu lado e então lemos a carta.

" Então maninho, quando você estiver lendo essa carta eu espero estar bem longe, você sempre soube que eu sou ambiciosa, por ser nova demais eu não consiguiria substituir nosso pai, então tive a ideia de substituir o grande Hugo lopez, mas ele era muito bem casado, e ela era a mulher perfeita pra estar ao lado dele, então por não conseguir seduzir ele eu tive que tramar o meu resgate pra tirar ele de circulação, mas ai veio o pedro, mais um que não morderia a minha isca, então depois de tudo eu decidi mudar de plano, eu tiraria tudo que conseguisse do "papai" e iria embora, se eu não conseguia ser a chefe da familia então não tinha mais nada pra mim ai, não se preocupe, vocês nunca mais irão me ver, então nem tentem procurar, adeus maninho"

Após terminarmos de ler eu podia ver a raiva e a tristeza no olhar de pedro, saber que seu pai foi morto por uma adolescente que não queria nada mais que poder era dificil, sabemos que não somos inocente, mas ele não merecia morrer assim, após contarmos tudo pra mãe de pedro ela não mediu forças para procurar sofia, mas como ela mesma disse, nós nunca mais iriamos vê-la, aquele dia foi a ultima vez que a viamos.

¿Por qué mi amor? (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora