Talvez...

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Ao pôr do sol Steve tirava um cochilo quando foi acordado com o barulho de caixas sendo jogadas em cima da mesa.

- Desculpa acordar a Bela Adormecida – Natasha disse abrindo uma das caixas puxando um revólver.

- Acho que dormir por 70 anos já foi o suficiente – ele estalou os ossos e levantou para saber o que Natasha estava fazendo.

- Consegui armamento – ela abriu outra caixa revelando a munição – Escolha sua arma soldado.

- Eu fico com o escudo.

- Tudo bem, quando uma dessas bebezinhas salvar a sua bunda não esqueça de agradecer – ela guardou a arma e olhou para Steve com um sorriso sarcástico.

- Você ama tanta essas coisas que eu já sei o que te dar de presente de aniversário.

- Olha só, o soldado sabe como agradar uma garota – Steve sorriu tímido ao comentário dela e desviou o olhar.

- Vamos Romanoff, temos uma base para invadir.

....

Steve se surpreendeu quando Natasha disse que tinha conseguido um quinjet, afinal a Rússia toda devia favores a ela? A resposta da ex-ruiva foi "Você só tem que saber como cobrar esses favores", Steve anotou mentalmente que Natasha leva à sério a troca de favores.

- Eu não estou vendo quinjet nenhum – o soldado reclamou quando chegaram a um campo aberto e deserto.

- Paciência meu caro Rogers – ela puxou um celular e verificou a hora – Ele já deve estar chegando.

- Ele? – Rogers a encarou.

- Ciúmes?

Não deu tempo do Capitão formular uma resposta, pois um quinjet em alta velocidade invadiu os céus, segundos depois ele realizou um pouso forçado.

- Bem na hora – Natasha disse sorrindo – Vamos!

A porta do quinjet foi aberta assim que os dois chegaram perto, revelando o piloto e o interior da nave toda decorada com discos e luzes piscantes.

- Duas da madrugada! Não deveria estar acordada a essa hora Natalia! – reclamou o senhor ao virar a cadeira do piloto em direção dos novos tripulantes.

Steve o analisou por alguns segundos. O senhor encarou Natasha com um sorriso brincalham no rosto enrugado pela idade, os seus óculos com as lentes marrom transparente trazia um visual único, e combinava perfeitamente com o bigode branco.

- Achei que o toque de recolher não se aplicava mais a mim, Stan! – Natasha respondeu se aproximando do senhor e o abraçando logo em seguida – Senti sua falta.

- Você sentiu minha falta? Se sentisse minha falta não teria me deixado tão preocupado, seu rosto está em todos os noticiários. E o que você fez com o seu cabelo? Mocinha temos muito o que conversar – ele tentou dar uma bronca, mas dava para sentir a felicidade dele através de suas palavras.

Natasha encarou o chão por um momento com um sorriso divertido no rosto, um dos sorrisos que Steve mais gostava. Ela logo se endireitou e olhou para o Capitão.

- Stan, esse é o...

- Capitão América! – Stan interrompeu Natasha – Acha que eu não conheço o Capitão América? Não estou tão gagá assim Natalia!

- Senhor! – Steve se apresentou.

- Nada de formalidades Steve, eu conheço você muito bem. Sou Stan Lee, seu piloto de hoje.

- Vamos deixar de papo, Stan você disse que podia nos dar uma carona – Natasha olhou para o senhor.

- Mas é claro que eu posso. Apertem os seus cintos tripulação!

- Não é perigoso o senhor ir com a gente, o que estamos indo fazer é perigoso – Steve olhou preocupado para Stan.

- Sei bem que vocês irão invadir uma base da KGB garanhão, acha que não dou conta?

- É melhor não subestimar o Stan – Natasha deu uma batidinha no ombro de Steve.

- Tudo bem.

....

Stan pilotava a nave enquanto Natasha e Steve estavam sentados no fundo do quinjet. Stan cantarolava uma canção desconhecida para Steve, mas que depois de poucos minutos elas já tinha impregnado a sua mente.

Homem-Aranha, Homem-Aranha,

Ai vem o Homem-AranhaCom a teia infernalEm combate contra o mal.Cuidado, ele é o Homem-Aranha!

- Você o conhece faz muito tempo? – Steve perguntou a Natasha que encarava o senhor com um sorriso.

- O Stan me ajudou em momentos complicados, ele é o mais próximo que eu tenho de um pai.

- Ele parece se preocupar com você – Natasha olhou para Steve.

- Eu tentei deixa-lo longe disso, não me julgue como se eu estivesse o levando para um campo de batalha, ele sabe o que está fazendo. Ele conhece cada um dos heróis, ele sabe o ponto fraco de todos, e sempre esteve de olho em nós. Se um dia nos consideramos heróis foi por causa dele.

- Não estou te julgando, você parece dever muita coisa a ele.

- Ele e o Nick me deram uma segunda chance, uma chance para compensar tudo de mal que eu fiz.

- Pombinhos, estamos chegando – Stan anunciou – Vou parar o quinjet alguns quilômetros de distância.

Stan para o quinjet e Steve e Natasha se prepararam para a luta.

- Stan, fica na linha – Natasha disse colocando um comunicador na orelha – Quando precisarmos de uma saída triunfal eu falo com você.

- Sei que vão precisar de mim antes disso, mas boa sorte garotos e Excelsior!

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Sei que não foi o capítulo que vocês estavam esperando, esse deveria vir com muita ação e romanogers, mas eu precisava fazer uma homenagem a esse grande mestre que nos deixou. 

A minha ficha ainda não caiu, eu ainda não consigo acreditar. Uma das pessoas que eu mais admirava no mundo nos deixou. Você vai fazer falta Stan Lee. 

Descanse em paz, mestre!