Cap 9 O reencontro

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     Já estava quase fazendo uma semana que eu tinha estreado na boate .
Pois hoje era sexta, como a boate era aberta de segunda a segunda tínhamos nossos finais de semana eram alternados em um final de semana a gente trabalha e no outro folga, e como Mari tinha medo de que eu viesse só de madrugada ele insistiu para que Guilherme nos deixasse folgar no mesmo final de semana.

         Graças a Deus ele deixou pois também estava com medo de voltar sozinho, minhas apresentações estavam ficando cada vez melhor, cada dia que se passava o número de fãs só aumentava.

     Sobre Roberto, bom as vezes eu o via passando na rua, ou quando eu ia comprar alguma coisa no mercado. Uma vez estava saindo do mercado e subindo o morro ele estava sentado em um pequeno bar que havia do outro lado da rua com alguns de seus homens todos armados, mas não andavam com as armas a mostra.

Quando eu tinha  passado por ali mais cedo ao chegar no mercado eles não estavam ali, acho que eu demorei de mais comprando as coisas, quando o vi tentei disfarçar , para que as outras pessoas não percebesse meu interesse nele, até que um de seus rapaz quis bancar o engraçadinho gritando.

     ___E aí delicia ...

      Quando olhei em direção à eles só deu tempo de ele termina a frase pois  pegou um tapa de Roberto bem na nuca que quase fez ele cair no chão, com tamanha força que ele usou. Notei quando ele o repreende, e escuto os outros zoarem com a cara do rapaz. Ele se levantou e veio em minha direção .

___Oi bom dia, beby posso te ajudar?...

      ___Bom dia Roberto, se não for incomodar eu aceito a ajuda, esta muito pesado para mim.

      ___Claro que não, não é incomodo nenhum para mim ... E por favor me chame de Beto. Ok...

    ___Ok.

     ___ Vocês vão a minha festa no domingo a noite, ?

      ___Acho que vamos. Mari só fala nisso o tempo todo. Disse que amanhã nós teríamos de ir às compras, pois não tenho roupa para festas.

      ___Que bom que vocês vão. Conto com sua presença , ok... Chegamos quer que eu leve até lá dentro para você.

       ___Àaaaahh, não que isso. Você já trouxe até aqui. Pode deixar que daqui eu me viro. Muito obrigado ,não sei porque não pedi para que eles trouxesse para mim. Desculpe o incomodo. Tchau!

Falei pegando as sacolas de suas mãos.

      ___ Que isso já falei que não foi incomodo nenhum. Pelo contrário é um prazer. Então tchau, até domingo .

      Ele fala e me surpreende com um abraço, congelei na hora não sabia como reagir e também estava com as duas mãos ocupadas. Então relaxei e aproveite o abraços, e que abraço forte e gentil ao mesmo tempo.

      Seu cheiro era inebriante, ele tinha um leve toque amadeirado do seu perfume que dava um toque a mais ao seu cheiro de macho, não era um odor era mais o aroma de sua pele, só sei que era maravilhoso, estar em seus braços. O abraço durou pouco segundo mais foi o bastante pra mim ficar nas nuvens.

     ___Ok , já vou indo até mais.

      Falou Roberto, me deixando ali, sem reação nenhuma. Levei algum tempo para me recuperar e entrei em casa. Parei atrás da porta e me escorei nela, tentando voltar ao normal. Me recuperei indo em direção a cozinha.

     __AIÍIIIIII, que susto meu Deus , quer me matar do coração, Mari, pelo amor de Deus.

Falei soltando uma das sacolas no chão e pondo a mão no peito.

O FIEL DO NOVO DONO DO MORRO (ROMANCE GEY)Onde histórias criam vida. Descubra agora