XXIV

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(...) 

-Porquê? Já fez isso antes ?

-Mais ou menos- falei enquanto dava um sprint rápido em direcção á Oka 

Os braços brancos saídos do chão tentando me agarrar, e eu me desviando facilmente , salto tentando esfaquear o ombro dela mas levo uma palmada de outra mão que me joga na parede muito forte.

-Doeu ?.-perguntou 

-Era pra doer ? - faleicuspindo sangue da minha boca no chão. 

Dou mais uma investida, e um dos braços tentam me esfaquear e me esquivo deixando-o vulnerável e assim faço um corte enorme nele deixando-o sangar muito. 

-Isso é inútil Ayano-falou ela enquanto regenerava o braço.

-(Droga , ela deve ter poder suficiente para me matar, mas se eu conseguir fazer com que ela esgote a energia, talvez ela perca as forças , e talvez consiga pará-la. )

Dou mais uma investida e Oka tenta me agarrar com mais dois braços, e um deles aparece no chão me agarrando pela cintura. 

A mão me aperta com força causando um sofrimento imenso no meu corpo. O corpo da Oka se aproxima de mim e ela me diz.

- É inútil resistir. Daqui a nada o seu querido Taro vai chegar aqui, e quando ele vier, vou matar você bem na frente dele, e ele vai sofrer, e quando ele se aperceber do que está acontecendo uma dessas unhas vermelhas e carnudas vai entrar no coração dele e outra no seu crânio. 

O meu sangue ferve, eu me irrito bastante, com todas as minhas forças, liberto o meu braço e esfaqueio um do dedos arrancando uma das unhas da mesma, e assim me liberto. 

- O que você está fazendo? Você não devia estar matando essa guria? Eu vendi a minha alma por vingança, você podia pelo menos fazer o seu trabalho.

-Que tal parar de falar com o seu demónio de estimação, e se focar no que é mais importante?- falei correndo em direcção a ela.

Um dos braços tenta me esmagar mas eu desvio e em seguida eu ando sobre ele cada vez me aproximando mais da Oka e por fim o resto dos braço tenta me apanhar mas eu dou um pulo e ergo a faca e caio em cima dela esfaqueado o seu ombro.

-Cheque-mate - falei 

-Ainda não - falou ela enquanto outro dos braços estava vindo na minha direcção, mas alguém aparece e me defende. 

Era um cara de molletom e calça de fato de treino preto, com uma máscara de palhaço a preto e branco.

Ele segura a mão com toda a sua forçar, e de seguida tira a faca de ritual em cima da mesa de centro e mata o demónio com uma só faca. 

-Não ! Não - gritou Oka. 

Os braços ficam murchos, totalmente secos, caiem no chão e se desintegram.

-Nãããããããããão ! O que você fez? O que foi que você fez? 

-o que se passa aqui ? - perguntei 

-Não! Espera ? O meu livro ! - falou ela enquanto olhava para o seu livro, ele estava rachando, um pó roxo estava saindo de dentro dele.   

-Não não não não, por favor não vá, eu ainda preciso de você, por favor não vá embora, vamos renegociar, por favor não.

O livro se desintegra, desfaz-se em pó escuro e frio, a Oka fica devastada começa a choramingar.

Eu olho para o cara estranho que me salvou...

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