| Prólogo |

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P.O.V. Yure Jhonsons

1 ano. Exatos 12 meses que eu estou longe de casa, em missão com a Força Tarefa da ONE, vasculhando o território nacional inteiro à procura do tal laboratório oficial da Mercile. A um ano não vejo minha irmã, Agatha, que agora também trabalha para a ONE.

Foram meses de trabalho árduo, investigações e várias prisões. Mas nada apareceu, nem uma única pista verdadeira de onde fica esse lugar. A Força Tarefa revirou estado por estado, cidade por cidade, florestas e povoados. Tudo! Não achamos absolutamente nada. 3 das pessoas que foram presas, que desconfiávamos que trabalhavam para o grupo de ódio ligado à Mercile, cortaram os próprios pulsos com os dentes antes de serem interrogadas. Confirmando as nossas suspeitas.

A coisa envoluiu para uma seita transtornada e fanática, cheia de pessoas doentes psicologicamente. Uma seita que se esconde de nós com tal perspicácia, que às vezes nos sentiamos verdadeiros tolos andando em círculos. Pedimos ajuda das autoridades nacionais, FBI e CIA, mas nem eles puderam encontrar.

Desde o Alasca ao Havaí, nem uma única pista desses malditos!

Agora estou dirigindo até o bairro onde mora a minha ex-sogra, pois Caille, minha ex-cunhada, havia me dito que Dona Carine está doente.

Estaciono em frente à casa e observo ao redor, eu vinha várias vezes na semana visitá-las e buscar Carrie para sair, tomar sorvete ou assistir um filme. Faz quase um ano e meio que tudo isso acabou, e eu sofri a maior desilusão da minha vida.

Subo as escadas e dou três batidas na porta. Meu coração se aperta quando vejo o clone perfeito de Carrie, exceto pelo cabelo preto encaracolado. Ela sempre detestou que dissessem que se parecia com sua irmã, por isso alisou o cabelo e pintou de loiro.

- Olá, Caille. - sorrio - Como vai?

- Yure! - me abraça - Eu vou bem. Quanto tempo! Entra.

Caminho para dentro, vendo que a decoração e os móveis continuam exatamente iguais.

- Você me disse que Dona Carine estava doente, não poderia passar pela cidade sem ver como ela estar. - falo.

- Obrigada pela preocupação, você continua o mesmo rapaz gentil de sempre. - ela sorri - Sente-se, irei trazer mamãe.

- Trazer? - estranho.

Seu semblante assume um ar de tristeza.

- Ela está muito fraca por esses dias, está se locomovendo em uma cadeira de rodas. - diz.

Livro 2 - Notas de um coração machucado: Te protegendo e te amando - NE'sOnde histórias criam vida. Descubra agora