Nasla's POV
Eu estava no carro do meu padrasto com ele, minha mãe e minha meia-irmã – estas que estavam dormindo – indo para a Sidney, Austrália.
Estávamos nas férias de verão e eu não entendia o por quê de não poder ficar na casa do meu pai, em Townsville, então, a única coisa que eu podia fazer era ouvir música, ler e ignorar o resto do mundo.
Estava ouvindo uma música qualquer do All Time Low e lendo Harry Potter e as Relíquias da Morte - pela milésima vez - tranquilamente até perceber que Will estava me chamando.
- Nazzy. Nazzy! - não respondi pois ele sabe como eu odeio quando ele me chama por esse apelido.
- Nasla! - ele gritou, no banco do motorista.
- O quê foi? – gritei em resposta.
- Posso fazer uma pergunta?
- Aff, pode.
- Como você se vê? - ele perguntou.
- O quê?
- Como você se vê? - e ficou me encarando pelo retrovisor. Devo ter feito uma cara muito estranha, pois ele logo reformulou a frase. - Quero dizer, de 1 a 10, que nota você se daria?
- Ahn, eu não sei. - Respondi, sem entender o porquê da pergunta.
- Ah, vamos, diga um número. Qualquer número. - ele disse - Que nota você daria à si mesma?
- Ahn, eu acho que... Seis.
- Seis? – Ele perguntou, surpreso e eu acenei com a cabeça. - Sabe, eu acho que você é uma três.
- Três?
- É. Bom, desde que comecei a namorar sua mãe, sua rotina é: Da escola para casa, de casa para escola. Você não faz amigos, não conversa com ninguém, não interage com garotas da sua idade. Para mim, isso é ser uma três.
Fiquei estática. Sabia que ele não gostava de mim, mas não sabia que era tanto.
Coloquei novamente meus fones e fiquei olhando a estrada passar do meu lado.
(...)
Quando chegamos, minha meia-irmã, Megan, foi direto pra casa, deixando suas malas no carro. Então sobrou pra quem carregá-las? Isso mesmo, eu. Peguei-as e entrei. Estava com tanto sono que nem prestei atenção em nada, fui direto pro meu quarto e dormi.
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Aloha, humanos!
Mais histórinha para vocês ♥
Espero que gostem dessa budega.
Kisseeees *3*
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O Verão da Minha Vida
Teen FictionNão era para ser o verão perfeito, afinal, eu estava longe do meu pai, que era a única pessoa que eu confiava de verdade em toda a minha vida. Mas às vezes, só precisamos de algumas pessoas para podermos chamá-las de "amigos".