Capítulo 4 - Suspicious Minds

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Capítulo 4 - Suspicious Minds. 

(...)
As coisas começaram a mudar na vida de Jamie Dornan.  
A paixão por Dakota o fez se recusar a voltar para Los Angeles para ensaiar sua turnê na Europa, o que deixou sua empresária ainda mais furiosa, mesmo com ele dizendo que já sabia de cór todas as músicas e que todos os dias tocava um pouco para não perder a prática, muito menos falhar a memória na hora de cantar nos shows. 
- Jay, você deveria ir pra LA, sei que vou morrer de saudade sua mas é necessário que ensaie para a turnê da banda. - Dak o aconselhara durante uma visita a sua suíte, onde o garoto tocava durante horas músicas românticas para ela. 
- Eu vou Dak, mas só daqui uns dias. Quero, preciso passar mais tempo com você primeiro. - Falou dando um selinho na morena que estava radiante de tão feliz de estar namorando seu ídolo.  
- Ta certo. - Ela envolveu as mãos no pescoço dele e mordeu seu lábio inferior. - Quero aproveitar esses momentos contigo o máximo que puder. 
- Pois então vamos aproveitar. - Ele disse pondo sua guitarra no canto da cama e a puxando para seu colo para um intenso e caloroso beijo. 

Ambos não sabiam mas há alguns dias estavam sendo seguidos por Leah a mando de Irina que quando soube do novo  romance do Dornan, decidiu que tomaria uma atitude drástica

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Ambos não sabiam mas há alguns dias estavam sendo seguidos por Leah a mando de Irina que quando soube do novo  romance do Dornan, decidiu que tomaria uma atitude drástica. 
[...]
- Onde você estava princesa? - Don perguntou assim que sua filha chegou em casa. 
- Na casa da Andréia fazendo um trabalho de escola. Que saudade papai! - Dakota abraçou o moreno, dando em seguida um beijinho carinhoso em sua bochecha. - E a mamãe? - Olhou para os lados.
- Foi ao mercado comprar fermento pois cismou que quer fazer bolo de cenoura com calda de chocolate pra mim. - Explicou sorrindo e segurando as mãos da adolescente. - Filha, precisamos conversar. 
- Claro pai. Sobre o quê? - A morena indagou curiosa, sentando-se ao lado dele no sofá da sala de estar.  
- Dak... - O caminhoneiro respirou fundo. - Se em algum momento da sua vida você se sentir encurralada por alguém muito mal e estiver com medo, faça o que for preciso pra se defender. Grite, brigue, lute e nunca se esqueça que sua maior força está dentro de você mesma. - Pôs a mão sob o peito dela. - Você é muito inteligente e vai saber se virar. 
- Por que esse papo pai? Não estou entendendo. - A garota franziu a testa confusa. 
- É que infelizmente você não me terá pra sempre pra te defender. Você sabe, é a lei natural da vida... - Desviou o olhar. 
- Eu sei sim, mas vai demorar muito ainda pra eu perder o senhor, muito mesmo afinal, o senhor é super jovem. - Deu outro beijo no pai, a quem era muito apegada. 
- Vai sim querida. - Don sorriu pegando uma sacola e entregando para ela. - Te comprei um presente, princesa. 
- Sério? - Os olhos de Dakota brilharam ao ver a sacola e ainda mais quando abriu o presente que estava embrulhado em um  papel colorido. - Uma caixinha de música? Que fofo pai! - Elogiou após abrir seu presente. 
- Quero que nunca, em hipótese alguma você se separe disso, princesa. - Ele pediu beijando o topo da cabeça dela. - E nunca se esqueça que te amo muito e que tudo que faço é sempre para o seu bem e pela Renée, para que tenham um futuro melhor. 
- Também te amo papai. - Dak retrucou o abraçando forte e se sentindo totalmente protegida nos braços fortes de Don. 
~*~
- Lorna, querida, precisamos conversar. - Kim avisou entrando apressadamente na mansão da diplomata, que estava no escritório resolvendo uma questão burocrática, parte importante de seu trabalho.  
- Oi Kim, um minutinho... - Lorna desligou o computador. - Pode falar. - Falou ajeitando-se em sua poltrona. 
Lorna era diplomata e sua vida era dividida entre cuidados com os filhos, marido e suas viagens pelo mundo todo representando os Estados Unidos. Se sentia culpada em diversos momentos por não dar a devida atenção a sua família, mas acreditava que Irina supria bem a falta que ela fazia aos três filhos, já que aparentemente cuidava muito bem da carreira e vida deles. 
- Pois bem... Como percebeu, Jamie ainda não voltou de Dallas, certo? - A loira sentou-se na cadeira em frente a morena.  
- Sim, ele ficou com Jim na conferência de medicina por uns dias, mas meu marido já voltou, inclusive deve estar no plantão há essa hora - Olhou para seu relógio de pulso - E Jamie continuou por lá mesmo assim, até estranhei isso. - Constatou coçando a cabeça. - Mas o que tem isso? 
- Saiu nas revistas de fofoca que seu filho arrumou uma namoradinha em Dallas. - Irina fez uma careta, visivelmente incomodada por tocar naquele assunto. - Por isso mandei que uma pessoa de minha confiança fizesse uma investigação e descobri que a namorada em questão é uma vadiazinha que atende pelo nome de Dakota. 
- Hum... E o que tem Jamie namorar? Ele já está na idade para isso, não? - Deu de ombros.
- Lorna... - Kim suspirou - Essa menina é uma interesseira, filha de um caminhoneiro e uma dona de casa que não tem nem onde cair morta. É uma fã que deu em cima dele e o seduziu sem a menor dificuldade já que nosso Jamie não vê maldade nas pessoas e não tem ideia do buraco em que está se metendo. Imagina se essa menina engravida e tenta dar o golpe do baú no seu filho? Consegue entender onde quero chegar? 
- Nenhuma vagabunda vai dar o golpe no meu filho, não permitirei isso Kim. - Lorna avisou fechando totalmente sua expressão, antes calma e tranquila. - Kim, você tem carta branca para fazer o que for necessário pra separar meu filho desta menina, entendeu? 
- Pode deixar Lorna, farei o possível para que nosso Jamie não caia nas mãos de nenhuma golpista. Por isso, amanhã mesmo embarcarei de volta para o Texas. - A empresária musical afirmou dando um discreto sorriso de satisfação por ter conseguido exatamente o que queria. 
~*~
[...]
No dia seguinte Dakota estava se arrumando para ir ao colégio quando ouviu uma grande gritaria que certamente, vinha da rua. A menina então colocou seu roupão, calçou seus chinelos e correu para fora de casa tomando um susto ao ver Don levando diversos socos de um homem no meio da rua. 
- PAI! - Assim que ela gritou, o homem que estava agredindo o caminhoneiro saiu corrend, os deixando sozinhos. - O senhor está bem? - Dakota perguntou aflita correndo até o moreno que estava caído no chão, com uma expressão de dor pelos golpes que tinha levado do criminoso  - Quem é esse canalha? E Por que ele bateu no senhor, pai? 

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Mistério... Estou louca para saber as teorias de vocês sobre o que Don esconde. Bora me contar nos comentários?

E a Kim? Quem aqui já a odeia? Kkkkk

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