É o sol de verão.
Frio ardente do coração inquieto que bate incerto, é o amor de verão.
Peito fraco de um corpo franzino, posso ouvir o ecoar do vazio interno assim que os ventos de inverno cortam-me os poros.
É a solidão de fim de ano. Antes fosse de um fim de tarde gourmet, aquele céu rosê ou o típico sol a adormecer.
Violenta foi a mulher por quem me apaixonei, que cortou-me o ar e fez-me soar o corpo antes mesmo de soar o rosto.
É o fim de ano desgostoso, a solidão romana. É o cigarro inglês, o café francês e a angústia russa.