Escritos de minh'alma. #2-1

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É o sol de verão.

Frio ardente do coração inquieto que bate incerto, é o amor de verão.

Peito fraco de um corpo franzino, posso ouvir o ecoar do vazio interno assim que os ventos de inverno cortam-me os poros.

É a solidão de fim de ano. Antes fosse de um fim de tarde gourmet, aquele céu rosê ou o típico sol a adormecer.

Violenta foi a mulher por quem me apaixonei, que cortou-me o ar e fez-me soar o corpo antes mesmo de soar o rosto.

É o fim de ano desgostoso, a solidão romana. É o cigarro inglês, o café francês e a angústia russa.

Monólogo Contínuo Sobre Um Mesmo Senso.Onde histórias criam vida. Descubra agora