Capítulo 1

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{Migrando minhas histórias para o Wattpad - Minha autoria :3}

Explicação: Para re-explicar, todo autor tem seus desejos escondidos sobre algum plot e esta história veio de um desejo meu de escrever uma escolar do tipo professor x aluno somado com abo que eu tinha dito que nunca mais escreveria, but guess what I lie sometimes (mentira, sou honesta juro), somado com um clichê extremo repleto de esteriótipos que todo mundo ta cansado mas todo mundo ama a.k.a anjo x badboy >3< Também foi minha primeira história desavergonhadamente repleta de palavões então os sensiveis estão avisados hue. Enjoy na? <3

~''~

Pássaros alçaram voo e todos os olhos que por ali passavam foram atraídos pelo portão principal assim que a Harley passou, grande e barulhenta, rosnando grave seu motor para quem quisesse ouvir - e principalmente para quem não quisesse. Ocupando finalmente uma das vagas do estacionamento particular - caro demais um qualquer - e retirando o capacete negro com direito a vento de efeito e sua típica cara amarrada para fechar com a chave certa, Lee Taemin desligou o motor.

Jongin assobiou, pondo-se ao lado da máquina com olhos impressionados, e Kibum teve de revirar os olhos.

- Que obra dos infernos é essa? - ele resmungou quando o garoto, agora de cabelos azulados, desceu - para Kibum, aquele garoto achava uma maneira de piorar a cada vez que se viam. O próprio se incomodou apenas em ajustar o sobretudo de couro no corpo, em buscar pelos materiais da faculdade - que ele não sabia quem organizou, mas estava pontual - e girar as chaves tilintantes entre dedos antes de dar atenção ao loiro indignado.

- Diabo seja bom comigo... - o garoto amorenado murmurou baixinho, olhos ainda no monstro de máquina, ganhando um tapa do mais velho dos três e um sorriso ladino e conhecedor do recém-chegado.

Kibum encarou o mais novo novamente, sobrancelha questionadora que fez o rapaz sorrir mais aberto de forma que a correntinha do piercing que ligava seu septo à orelha quase alcançava os lábios rosados.

- Mamãe. - respondeu, a lembrança da cena em que sua mãe tentava o convencer a voltar à faculdade vinha-lhe no formato de um sorriso ladino; a mulher era convincente, huh? - Queria que eu voltasse para esse inferno. Porque sim, eu estava pronto para continuar dormindo em Jeju, obrigado.

- Sua mãe é tendenciosa. - Kibum maneou a cabeça com um suspiro desistente, mas tinha que reconhecer o quanto a mulher andava tentando concertar os erros do passado sobre a criação de Taemin e também sabia o quão mula seu primo poderia ser às vezes, especialmente quando não podia lidar com algo por ele mesmo - como era aquele caso.

- Oh, Taemin-ah. - Jongin finalmente prestou atenção no amigo de longa época, contornando-o com olhos em seu cabelo. - Pintou o cabelo de novo.

- Hm. Foi parte das condições.

- Devia ter te obrigado a jogar essas roupas fora antes. - o comentário recebeu olhos afiados em resposta, os quais Kibum, acostumado o suficiente, não deu crédito. Não era novidade seu incômodo com o visual do mais novo absurdamente gótico-badboy, ele cutucava Taemin teimosamente desde sua adolescência e ainda não havia obtido retorno. Pobre Kibum sofria.

- Bem, o cheiro continua o mesmo. - Taemin cotovelou o amigo forte o suficiente para curvá-lo, ele que continuou a rir gemendo com a dor. Em seguida concertou a mochila em um dos ombros antes de começar a andar e deixar os amigos para trás.

- Vá à merda, Jongin. - Taemin odiava comentários sobre seu cheiro e eles sabiam daquilo muito bem. Ele odiava, porque era apenas mais um fator de merda para comprovar que ele era um ômega. Um maldito ômega.

Venha para pensar sobre isso, talvez esse seja também um dos motivos que afastou seus pais de casa como se estivesse com uma praga quando criança, Taemin pensava. Não que seja biologicamente possível prever seu gênero secundário antes de época, mas ainda assim. Talvez pressentissem que apesar de seu status, eles precisassem de bem mais que uma bagunça hormonal para tocar suas coisas no futuro.

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