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*PoV Gabriella*

um mês depois - janeiro

Fiquei sabendo que o novo vizinho chegaria hoje, e confesso que estava curiosa pra saber quem seria, mas não, não é o que estão pensando, mas poderia fazer uma nova amiga, ou amigo...

Avisei Philippe que iria passar na casa dele pra irmos até a pracinha junto com nossos amigos, então foi isso que fiz.

- Oi tia - cumprimentei Esmeralda, quando a vi entrar em sua casa

- Oi Gabi, já vou chamar o Philippinho - avisou e eu assenti, então fiquei brincando com o cachorro da vizinha até Philippe chegar

- Oi Gabi - Philippe apareceu, então parei de brincar com o cachorro, que entrou na casa dele, ou melhor, na casa da dona Rosa - Vamos logo, daqui a pouco o Neymar vem atrás da gente

Fomos brincando pelo caminho, que não era muito comprimido, chegamos e Neymar, Rafa e Clara já estavam lá; brincamos de pega-pega uns quarenta minutos, até que um garoto apareceu, mas nunca tinha visto ele no bairro, então estranhei

- Oi, meu nome é Lucas - o garoto falou e nós acenamos pra ele e nos apresentamos - Eu me mudei pra cá hoje, posso brincar com vocês? - perguntou, então me toquei de quem poderia ser

- Você é o novo morador da casa 158? - questionei e ele assentiu - Moro na 156, do seu lado - sorri educada

- Legal!

- Vamos jogar futebol? - Neymar sugeriu e nós concordamos; ficou time azul (Neymar, Rafaella e Lucas) contra time branco (Philippe, Alicia e eu), e Clara ficou como juíza.

- AI!! - gritei de dor depois de cair

- O que aconteceu? - Lucas veio até mim preocupado, assim como os outros

- Gabi, quer que eu chame sua mãe? - Philippe perguntou e eu neguei

- Eu caí em cima do braço, mas tá doendo - falei entre lágrimas e soluços

- Vou chamar a minha mãe - Rafa falou e foi até sua casa

- Vou chamar sua mãe, já volto - Neymar saiu correndo até minha casa, e eu continuava chorando

- O que aconteceu, Gabi? - tia Nadine perguntou

- Ela caiu em cima do braço enquanto a gente estava jogando futebol - Lucas explicou e a mais velha assentiu

- Vamos 'pro hospital, você pode ter quebrado o braço - a mãe de Rafa falou e eu levantei com a ajuda de Clara

Fomos até o hospital mais próximo, que ficava há meia hora, chegamos lá e logo fomos atendidos, por pura sorte.

- Sua mãe já está vindo - Nadine avisou e eu assenti - E eu já avisei seus pais que estão aqui comigo - falou e meus amigos concordaram

- Gabriela Marques - a "recepcionista" chamou e nós levantamos, indo até o balcão

- Boa tarde - Nadine falou e nós acenamos

- Quarto 301, terá um médico esperando vocês; vocês podem entrar junto, mas caso os enfermeiros peçam para sair, obedeçam... - falou mais algumas coisas, tia Nadine concordou e fomos até o quarto

- Boa tarde, senhora; boa tarde, crianças. - o médico nos cumprimentou - Sente-se aqui na cama, por favor, preciso examiná-la - pediu e assim fiz

- A gente 'tava jogando futebol, e ela caiu em cima do braço - Clara disse e o médico assentiu, fazendo uma cara nada boa

- Me fale se doer ou sentir algo diferente - o médico disse e eu concordei; ele começou a mexer meu braço, e sempre que ele mexia, eu reclamava de dor. - Bom, de acordo com os seus sintomas, você quebrou o braço esquerdo - falou e eu arregalei os olhos - Mas, calma, preciso colar o osso, depois engessar, apenas isso - falou e eu concordei

Friends with Benefits [P Coutinho]Onde histórias criam vida. Descubra agora