Acordei algum tempo depois, com um pouco de dor de cabeça. Minha mente estava pesada, e aquela sensação de ardência em minha garganta tinha aumentado substancialmente. Tentei focar minha mente em outra coisa que não isso, mas estava impossível. Eu precisava saciar aquela sede, mas a mulher que me trouxe aquela garrafa com sangue não estava por ali. Me levanto daquele colchão onde estava até agora, novamente coberto por aquela capa que as sombras me deram e assim que o faço. Ouço uma voz em minha mente, dizendo: "Deveria se livrar desta coisa, mas a mantenha!". Pelo tom que a voz falou, logo notei que eram as trevas. E com isso me comunico com elas, dizendo: "Preciso de sangue!". "Sabemos disso, e iremos ajuda-lo. Somente não deixe que nossas irmãs se intrometam." Logo em seguida eu as respondo, dizendo: "Não se preocupem, não ouço mais elas, desde que aceitei vocês". As trevas ficarem caladas por algum tempo, mas logo me responderam dizendo: "Ótimo, assim não se arrependerá do que precisara fazer!". As trevas disseram isso e ficaram em silêncio em seguida, não sei o que elas quiseram insinuar sobre se arrepender do que tenho que fazer. Será que é algo relacionado ao fato de sanar esta ardência que tenho em minha garganta, neste momento? Provavelmente! Porém, não dou a mínima para aquilo que preciso fazer para que pare com esta sensação horrível. O tempo que eu me preocupava com o bem estar de outras pessoas se foi, até porque aqueles que eu queria bem já não existem mais. Então acho que chegou a hora de ser aquele que sempre disseram que eu era, um cara maldito! Fiquei com este pensamento em minha cabeça e ansioso para o momento que poderia cessar essa sede estranha que tenho e fiquei com vontade de conversar com as sombras, porém, me controlei! Poderia ter chamado as trevas, só que elas não me parecem tão amigáveis como as suas irmãs. Isso é uma coisa bem maluca, até para mim mesmo. Conversar com as trevas e com as sombras e elas serem irmãs? Maluco demais! Estava pensando nisso, no momento que aquela mesma mulher de antes aparece ali e me olha e diz:
—Pronto?
—Para? — Pergunto a olhando com ansiedade.
—Para fazer sua primeira vítima! — Diz ela de modo natural.
—Primeira vítima? — Pergunto intrigado com aquilo que ela acabou de dizer.
—Obviamente, ou achou que iria lhe trazer seu lanchinho engarrafado para sempre? — Responde a mulher dando uma revirada de olhos.
—Não, mas como posso caçar alguém se estou preso aqui? — Digo em seguida.
—Não seja por isso! — Diz a mulher abrindo as grandes de onde estive preso até então.
Assim que ela abriu as grandes daquela cela, saio dali e estava de saída quando ouvi em minha mente o seguinte: "Leve a capa!". Acho que foram as sombras, mas senti que tinha que fazer aquilo. Com isso volto naquele colchão de palha, pego a capa e a visto, assim que o faço a mulher que estava a meu aguardo diz:
—Não tinha visto que tinha esta capa, isso é bom. Tornará sua camuflagem melhor durante a caça.
—Caça? — Pergunto intrigado.
—Sim, pequeno Mestre das Sombras. Daqui em diante, irei te treinar para ser o melhor guerreiro do reino de Fantasy. Como já disse tenho grandes planos para você, e por isso deixarei meu trono de lado por algumas horas por dia. Para me dedicar com seu treinamento, na noite de hoje irei te ensinar o mais básico. Que é caçar uma vítima, para isso deixarei alguns humanos a disposição. Tenho certeza que assim que ver um, irá seguir seus instintos. — Diz a mulher citando algo sobre trono. Ela seria algum tipo de membro da realeza? E onde diabos é este lugar chamado de Fantasy?
—Você é uma rainha? — Pergunto curioso.
—Sim, rainha Antonieta a seu dispor. Mas ande, não tenho tempo e nem paciência a perder contigo! — Diz Antonieta fazendo menção para que eu a acompanhe.
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O Mestre das Sombras - (Degustação)
FantasyZein levava uma vida comum num pequeno vilarejo da Arábia Saudita, até que sua vida foi transformada. Ao ver sua família ser destruída por seres dos quais jamais sonhou que eram reais. Ele sempre se sentiu diferente do resto das pessoas, por desde...