Eu sou o teu banho quente após um dia cansativo.
Eu sou o gole de café numa tarde stressante.
Eu sou a coberta quente numa noite gélida.
Eu sou o resquício de sol que aparece por entre as nuvens, numa manhã cinzenta.
Eu sou a aspirina que descobriste por acaso no bolso de um casaco velho e te salvou daquela dor de cabeça maldita.
Eu sou o que tu precisas, quando tu precisas.
Mas eu gostaria de não ser só isso.
Porque eu sou a banheira cheia que dispensas nos dias em que não suas.
Eu sou a chávena de chá que deixaste de lado porque estava demasiado quente, e te esqueceste.
Eu sou a coberta guardada num canto, nas noites de verão.
Eu sou o céu azul que tu subestimas, por não ser nada de novo.
Eu sou a moeda esquecida que caiu do bolso furado desse mesmo casaco velho.
E isso deixa-me a pensar,
Eu sou o que tu precisas, mas não o que tu queres
E só me queres quando precisas
Quando te convém.
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uma dose de ansiedade
PoetryEu gosto de imaginar que a causa para isto tudo se concentra momentos antes da minha alma descer à Terra pela primeira vez. Repousava num café qualquer e pensava calmamente no que haveria de pedir para a acompanhar na jornada que já se encontrava p...