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BL - 04


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Seulgi riu ladino, se afastando de mim e deitando-se na enorme cama de dossel. Olhei para os lados, um pouco desconfortável e sem entender o lance das frutas. Olhei para seus pezinhos, que dançava de um lado ao outro. Seulgi mordia a unha, olhando para o teto, ainda rindo fraquinho, causando um terremoto em seu corpo. Me arrastei ao seu lado, deitando. Ela estendeu as mãos para o alto, gritando abafado, dizendo algo desconexo.

— Me diga seu maior sonho – pediu animada.

Limpei a garganta, olhando-a. Seulgi era belíssima, talvez não encontrasse alguém com sua beleza nesse mundo. Ela era única e muito especial. Com ela a noite parecia parada e me fazia perguntas indecifráveis e difícil. Pouco entendia a intenção ou significado. Me arrumei no colchão, tocando sua perna com a minha, estendida no ar.

— Hm... conhecer as sete maravilhas do mundo... – digo, pensativa. Na verdade não tinha um sonho a seguir, a conquistar. Na verdade não sabia o que estava fazendo nesse mundo. Todos tem sonhos, menos eu. Era um erro a ponto de não sonhar algo bom para mim. Mas estava tudo bem, certo? Não sonhar alto não me faz uma alienígena – não, quero voar dentre as nuvens, alcançar o céu. Toca-lo com as pontas de meus dedos delicadamente.

Seulgi aumentou o sorriso, me encarando. Envergonha, olhei para minha barriga.

— Um grande sonho – afirmou – quer ser piloto? Ou puladora de paraquedas? Isso existe?

Comecei a rir.

— Não, para ambos. – respondo, ainda rindo. Olhei-a, a qual uns fios rebeldes caia-lhe no rosto sereno e sorridente – apenas quero tocar o céu.

— Mas sem essas profissões, só pode toca-los após a morte. – ela responde pensativa.

— Claro que não... posso pular de paraquedas. Não preciso ser experiente nisso. – explico-a.

Percebi ali, que Seulgi era muito inocente, e tinha ideias, pensamentos como uma criancinha, mas ao mesmo tempo tão madura quanto um idoso com experiência na vida árdua. Ela tentou jogar uns do cachinhos para trás, ainda mordendo a unha. Então, instintivamente, toquei seu rosto, afastando os fios, encarando-a como hipnose profunda. Ela também me fitava, parecia curiosa. Eu estava curiosa. Mas meu coração não se importava.

Seus lábios estavam vermelhos, quando o dedo igualmente, escorregou para minha cintura. Sua mão quente apertou-a, trazendo-me para mais perto de si. Não conseguia, sequer tinha forças para revidar ou me afastar, impedir tal. Porque talvez eu quisesse isso. Minha mente queria, mas não meu coração. Ele é estranho e idiota. Seulgi é a pessoa mais especial e única que alguém poderia namorar ou ficar. Estava no automático, totalmente entregue a qualquer merda que ela quisesse fazer comigo. Como me tocar e deixar sua chama queimando-me por fora e por dentro.

Abriu a boca, cruzando nossas pernas. E, poxa!, era a sensação mais gostosa. Parecia que ela estava sussurrando em meu ouvido, ou passando as unhas em minha nuca – as partes mais sensíveis do meu corpo – para ficar toda arrepiada. Fechei meus olhos, sentindo meu corpo todo tremer e meu coração, agora obediente, acelerar tão rápido a ponto de ficar tonta e perder o fôlego. Estava certa, Seulgi era quente como seu cabelo. Em chamas profunda.

— Sabe meu maior sonho? – sussurrou. Estranhei em ouvir um tom totalmente sexy, ou estava delirando com seus toques. Ela não podia ter dito em tom sexy. Era fraca para pessoas sexys e sedutoras.

Neguei com a cabeça, ainda sentindo seu toque. Até sua mão passear por minha barriga, pernas, coxas, braços, chegar em meu quadril e apertar e novamente subir até meu pescoço, pousar o dedo indicador em meus lábios, descendo lentamente até abri-los. Já era, estava entregue ao seus toques, e era delirantes. Fazia eu rolar os olhos e gravar como era seu toque em cada parte específica do meu corpo. Sua pergunta não fora respondida, mas quem queria saber a resposta? Eu só queria saber de seu toque, talvez tirar sua roupa e, sei lá mais o que. Não sabia o que um casal fazia com toques quentes e com corações cor-de-rosa passando diante de seu rosto excitado, repleto de tesão sexual.

Quando ia perguntar, senti seus lábios tocarem os meus lentamente. Como se estivesse com medo de quebra-los, como se fosse a peça mais rara da loja de antiguidades. Ou talvez fosse só timidez mesmo. Estava estática, mas tentava acompanhar os movimentos calmo da ruiva. Os cabelos mais ardentes do que podia imaginar, meus lábios formigando, sentindo a textura macia do seus, querendo acelerar o processo, o gosto de blue lemonade me possuindo. Seulgi aprofundou o beijo, enfiando sua língua. Arregalei os olhos, era uma delícia sua língua, e ela dançava de forma sensual e... por Deus!, a textura não era real. Tentei experimentar também, sentindo nossas línguas juntas, tão dançantes.










;; blue lemonade | seul+rene [red velvet]Onde histórias criam vida. Descubra agora